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Miriam Leitão diz que Bolsonaro fabrica crises

A jornalista Míriam Leitão relaciona um conjunto de fatos protagonizados pelo atual ocupante do Palácio do Planalto demonstrando que ele fomenta crises. A bola da vez é a crise com o seu partido, o PSL, mas há também problemas que Bolsonaro criou com os militares

(Foto: Reprodução | PR)
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247 - Jair Bolsonaro organizou seu governo com o PSL e os militares, mas nove meses depois fomentou crises políticas com ambos, destaca a jornalista Míriam Leitão em sua coluna no jornal O Globo.  

"Com o PSL e os militares o presidente Jair Bolsonaro organizou seu governo. Nove meses depois, ele já demitiu vários militares, alguns em situação humilhante, e atacou o PSL, pedindo que o esquecesse e afirmando que seu presidente está 'queimado pra caramba' " - escreve a jornalista.   

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Míriam Leitão cita o cientista político Jairo Nicolau, segundo o qual, Jair Bolsonaro está fazendo um movimento irracional da perspectiva das suas ambições políticas. "Saindo do PSL ele abre mão da bancada, do fundo eleitoral e de horário de televisão nas eleições municipais, momento que seria estratégico para o partido" - afirma.   

A coluna aponta as dificuldades decorrentes de uma saída de Bolsonaro do PSL: "A possibilidade de mudança partidária sem risco de perda do mandato se dá em duas situações. Primeiro, se uma nova legenda for criada. Segundo, na próxima janela partidária, o que só ocorrerá em 2022, seis meses antes das eleições. Um partido novo, como esse, o Conservadores, não terá recursos porque o dinheiro é distribuído conforme o número de parlamentares que elegeu na última eleição. O Patriotas terá uma fração pequena dos fundos eleitoral e partidário".  

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O outro setor com o qual Bolsonaro fabricou crises são os militares.  

 "Em relação aos militares - diz a jornalista - ele tem feito dois movimentos. Concedeu aumento de soldo, principalmente para os oficiais, embutido na reforma da Previdência. Limitou o poder que eles têm no governo, demitindo vários por pressão de lobbies ou grupos ideológicos. Foi assim com o ex-ministro Santos Cruz, com os militares no Ministério da Educação, nos Correios, com o general que comandava a Funai, e agora com o presidente do Incra. Esses dois saíram por pressão do seu amigo Nabhan Garcia, que diz falar pelos ruralistas. Essa crise, como a maioria das que abalaram seu governo, foi criada pelo próprio presidente. Bolsonaro é um fabricante de crises".

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