CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mídia

Míriam Leitão: 'todo silêncio é cúmplice' diante das ameaças de golpe

"O presidente ataca a democracia brasileira, os comandantes militares e o ministro da Defesa estão dando cobertura. Em momentos-limite assim não há espaço para o silêncio”, diz a jornalista Míriam Leitão

Miriam Leitão e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Marcos Corrêa/PR)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - A jornalista Míriam Leitão afirma, em sua coluna no jornal O Globo, que “todo silêncio é cúmplice” diante dos ataques contra a democracia feitos nos últimos dias por Jair Bolsonaro e seus ministros militares. “Em momentos assim, os meios-tons desaparecem. Todo silêncio é cúmplice. O presidente da Câmara, Arthur Lira, usou rede social para uma mensagem confusa, em que critica o ‘oportunismo’, mas não diz a quem se refere”, observa.

A colunista afirma, ainda, que “Bolsonaro no décimo quinto dia sem resposta sobre o que houve no encontro com os irmãos Miranda voltou a ofender os senadores da CPI e confessou a própria incompetência”. “A crise que os militares criaram na última semana continuará pesando sobre nós, porque eles não recuaram. A nota foi escrita para tentar amedrontar a CPI, que acumula, a cada dia, provas de que as decisões na gestão da pandemia levaram a um aumento do número de mortes em centenas de milhares”, avalia. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

“O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na sexta-feira, fez um bom discurso e disse boas palavras. Sim, será inimigo da Nação quem provocar um retrocesso na democracia brasileira. O recado era necessário. Porém, Pacheco acha que a única coisa que faltou foi ele conversar com o comandante da Aeronáutica. Não há conversa que apague as palavras da entrevista do brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, na qual ele repetiu as ameaças da nota da véspera e ainda entrou na briga política”, completa. 

“Os sinais são inequívocos. Tentar pôr panos quentes sobre o que os comandantes militares fizeram e disseram nos últimos dias é contribuir para o aumento dos riscos institucionais. O presidente ataca a democracia brasileira, os comandantes militares e o ministro da Defesa estão dando cobertura. Em momentos-limite assim não há espaço para o silêncio”, finaliza.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Inscreva-se no canal Cortes 247 e saiba mais: 

 

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO