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Moniz Bandeira sobre Trump: “dessa vez Wall Street perdeu”

Cientista político brasileiro Moniz Bandeira afirmou que a eleição de Donald Trump representa o repúdio do eleitor comum ao establishment; "Os grandes bancos e corporações concentrados em Wall Street sempre foram, de fato, os eleitores do presidente dos Estados Unidos. Agora, porém, a tentativa de colocar Hillary Clinton na chefia do governo falhou. Um outsider da política venceu como franco repúdio ao establishment", afirmou; segundo ele, Trump fará um governo mais protecionista e reduzirá gastos militares 

Cientista político brasileiro Moniz Bandeira afirmou que a eleição de Donald Trump representa o repúdio do eleitor comum ao establishment; "Os grandes bancos e corporações concentrados em Wall Street sempre foram, de fato, os eleitores do presidente dos Estados Unidos. Agora, porém, a tentativa de colocar Hillary Clinton na chefia do governo falhou. Um outsider da política venceu como franco repúdio ao establishment", afirmou; segundo ele, Trump fará um governo mais protecionista e reduzirá gastos militares  (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O cientista político brasileiro Moniz Bandeira, radicado na Alemanha, afirmou que a eleição de Donald Trump para presidência dos Estados Unidos representa o repúdio do eleitor comum ao establishment.

Segundo ele, a desordem, no fim das contas, não foi só externa. "Um outsider venceu como franco repúdio ao establishment", afirma Moniz Bandeira em entrevista à revista Carta Capital. 

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"Os grandes bancos e corporações concentrados em Wall Street sempre foram, de fato, os eleitores do presidente dos Estados Unidos. Agora, porém, a tentativa de colocar Hillary Clinton na chefia do governo falhou. Um outsider da política venceu como franco repúdio ao establishment", afirma. 

Bandeira acredita que Trump cumprirá as promessas de medidas protecionistas. "É uma necessidade econômica para conter o desemprego. São mais de 45 milhões de americanos desempregados, número equivalente ao da população da Argentina. Os acordos de livre comércio agravariam a crise. Tanto nos EUA quanto na União Europeia, a rejeição a esses tratados é enorme. Eles visam a dar soberania econômica e jurídica às grandes corporações, ao capital financeiro internacional e diminuir significativamente o poder do Estado nacional", afirmou. 

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Questionado se Trump deverá reduzir os gastos militares, Bandeira disse que os EUA gastam 900 bilhões de dólares por ano com as instalações militares e serviço de inteligência, e que gastaram cerca de 4,7 trilhões apenas nas guerras no Afeganistão e no Iraque, segundo estudo realizado na Brown University. "Creio que Trump terá de diminuir a ação militar para não levar os EUA à bancarrota. Ele será o síndico de uma nação cujo déficit fiscal é calculado em 534 bilhões de dólares", afirmou.

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