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Na reta final, bolsonaristas copiam trumpistas em 2020 e intensificam tese da ‘fraude nas urnas’

Em grupos do Telegram, apoiadores repetem plano que envolve questionar as pesquisas e apontar um conluio entre a Justiça eleitoral e o principal adversário

(Foto: Reprodução/Twitter/@lucasbteixeira)
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247 - Fãs de Donald Trump, assim como o chefe do Executivo, apoiadores de Jair Bolsonaro repetem o plano executado em 2020 pelos eleitores do ex-presidente dos Estados Unidos, quando ele foi derrotado. Na reta final da campanha, vendo o líder estagnado nas intenções de voto, podendo perder até no primeiro turno, bolsonaristas intensificam suas teses em grupos de Telegram.

O plano envolve espalhar fake news como as de que as pesquisas são mentirosas e que, portanto, Bolsonaro estaria na frente. Além de apontar um conluio entre as cortes do Judiciário - TSE e STF, especialmente o ministro Alexandre de Moraes, que presidente a Justiça Eleitoral - e o PT, partido do principal adversário.

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Levantamento feito a pedido do Estadão pelo Laboratório de Humanidades Digitais da Universidade Federal da Bahia (LABHD/UFBA), em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o InternetLab, mostra que, nos últimos 90 dias, uma em cada quatro mensagens (26%) sobre eleições em grupos bolsonaristas no Telegram citam termos relacionados à fraude eleitoral — o principal assunto mencionado ao falar sobre o pleito no País.

Foram 56,7 mil mensagens compartilhadas de janeiro até o dia 20 de setembro deste ano nos 185 grupos e 524 canais (que funcionam como listas de transmissão) monitorados pela equipe, informa a reportagem. Foram registradas menções à fraude em 164 grupos e 293 canais - com um viés de crescimento dos disparos desde junho até alcançar um pico diário em setembro. O teor das mensagens pede que os seguidores “não aceitem passivamente” o resultado da eleição e instiguem as Forças Armadas a atuar em caso de qualquer cenário que não eleja Bolsonaro.

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