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Mídia

Nassif diz que Paulo Guedes ainda é movido pelo modelo Pinochet

“Eles não têm a menor noção, vão destruindo coisa por coisa em cima de um discurso vago e sem a menor ideia do que fazer, que é a parte mais difícil da história. O Guedes não vê a realidade, ele ainda acha que o Chile do Pinochet foi o suprassumo do crescimento. E agora coloca no Ministério da Educação um sujeito que quer acabar com o ensino público. E o que coloca no lugar?”, questiona o jornalista Luis Nassif

Nassif diz que Paulo Guedes ainda é movido pelo modelo Pinochet (Foto: Felipe Gonçalves)
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Da Rede Brasil Atual “Um Bolsonaro com PhD”. Assim o jornalista Luis Nassif define o ministro da Economia, Paulo Guedes, o chamado “posto Ipiranga” de Jair Bolsonaro. Editor do Jornal GGN, com longa trajetória no jornalismo econômico em diversos veículos da mídia brasileira, Nassif é o convidado de Juca Kfouri no programa Entre Vistas desta quinta-feira (25), que vai ao ar a partir das 22h, pela TVT.

Nassif comenta que Paulo Guedes é tratado como um “ponto de racionalidade”, o que, em sua visão, é um erro. “Ele quer destruir a Constituição de 1988, o Estado varguista, e não tem a menor ideia do que colocar no lugar.”

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O convidado define Guedes, a quem conhece desde os anos 1990, como um sujeito “pessoalmente interessante”, sem se ligar a panelinhas da comunidade acadêmica. “Ele respeita a inteligência, mas é um sujeito briguento, nunca foi agregador, em todos os lugares por onde passou brigava com tudo mundo. Não é gestor, tem 500 ideias na cabeça e não sabe implementar nenhuma, e não tem a menor experiência em políticas públicas”, afirma.

Nassif cita a Embraer, empresa que reunia uma grande cadeia produtiva ao seu redor desenvolvendo tecnologia, como exemplo de sérios riscos de prejuízos a que o país está exposto. “Acabaram com a Embraer. Estão sendo desmontadas políticas que levaram décadas para serem criadas."

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Ele conta que um secretário de Guedes avaliou que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) não vinha dando certo, porque só conseguia empregar 10% dos estudantes e decidiu então encerrá-lo. Em seu lugar, criou outro programa no formato “liberal”, porém sem definir como será a fiscalização.

Propôs a ideia de conceder “voucher” aos trabalhadores para que sejam usados na empregabilidade com as empresas, novamente sem definir como as pessoas serão selecionadas. “Eles não têm a menor noção, vão destruindo coisa por coisa em cima de um discurso vago e sem a menor ideia do que fazer, que é a parte mais difícil da história. O Guedes não vê a realidade, ele ainda acha que o Chile do Pinochet foi o suprassumo do crescimento. E agora coloca no Ministério da Educação um sujeito que quer acabar com o ensino público. E o que coloca no lugar?”, questiona.

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Juca Kfouri pergunta se, depois de mais de 100 dias de governo Bolsonaro, há algum motivo para olhar com otimismo a político econômica que o governo federal tenta implementar. A resposta vem com ironia. Nassif diz que há, sim, um motivo de otimismo: “Ela é tão ruim e dissociada da realidade que será revertida em algum momento”.

Participam também do programa Ana Marta Lima, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, e a economista do Dieese Zeira Camargo.

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Os meandros da operação Lava Jato, a demonização da política e o abalo das instituições da República são outros temas abordados no programa Entre Vistas.

Assista o Entre Vistas

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