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Nassif, o relatório que pode iniciar o impeachment de Trump e o xadrez das fakenews

O relatório do procurador Robert Mueller sobre a suposta participação russa nas eleições americanas chegou a duas conclusões: a primeira, que não houve participação de Donald Trump; a segunda, que Trump interferiu indevidamente nas investigações; "será suficiente para que se inicie o processo de impeachment", diz o jornalista Luis Nassif, que apresenta o elo entre o factoide e o Atlantic Council, poderoso centro de lobby que possui "ligações estreitas com a Lava Jato"

Nassif, o relatório que pode iniciar o impeachment de Trump e o xadrez das fakenews
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GGN - O relatório do procurador Robert Mueller sobre a suposta participação russa nas eleições americanas chegou a duas conclusões. A primeira, que não houve participação de Donald Trump. A segunda, que Trump interferiu indevidamente nas investigações. Será suficiente para que se inicie o processo de impeachment.

Mas, ao mesmo tempo, desmascara definitivamente um dos grandes factoides contemporâneos: a tal história da interferência russa nas eleições. Tudo não passou de uma manobra de um centro de lobby, o Atlantic Council, com um jornal controlado por Jeff Bezos, controlador do jornal e da Amazon. O Atlantic Council tem ligações estreitas com a Lava Jato. Faz lobby para grandes empresas e países suspeitos e se jacta de ligações estreitas com vários Procuradores Gerais da América Latina, incluindo Rodrigo Janot, que faz parte de seu Conselho.

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Veja o xadrez que o jornalista Luis Nassif preparou no GGN

(Reuters) - O relatório do procurador especial Robert Mueller sobre o papel da Rússia na eleição presidencial norte-americana de 2016 detalhou uma série de ações do presidente Donald Trump para impedir o inquérito, colocando em questão se ele cometeu o crime de obstrução de Justiça.

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A divulgação, nesta quinta-feira (18), do relatório de 448 páginas, que revelou as conclusões de uma investigação de 22 meses, representou um divisor de águas na tumultuada Presidência de Trump.

Mueller não concluiu que Trump, cujo governo tem sido ofuscado pela investigação sobre a Rússia, cometeu obstrução de Justiça, mas tampouco o exonerou.

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O relatório deu novos detalhes sobre como o presidente republicano tentou forçar a saída de Mueller, orientou membros de seu governo a atestarem sua inocência publicamente e acenou com um indulto a um ex-assessor para evitar que ele cooperasse com o procurador-especial.

Como o secretário de Justiça, William Barr, anunciou no mês passado, o documento também concluiu que Trump e sua campanha não se envolveram em uma conspiração criminosa com Moscou durante a eleição.

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Em março, Barr concluiu que Trump não violou a lei, mas disse em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira que Mueller detalhou “10 episódios envolvendo o presidente e discorre sobre possíveis teorias legais para conectar estas ações a elementos de um delito de obstrução”.

Trump pareceu estar em clima de comemoração, dizendo durante um evento na Casa Branca com soldados norte-americanos feridos que estava “tendo um bom dia” na esteira da divulgação do relatório, acrescentando: “Isso se chama nada de conluio, nada de obstrução”.

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É certo que a publicação do relatório, com trechos editados por Barr para proteger informações sigilosas, desencadeará uma nova batalha política que se estenderá aos corredores do Congresso e à campanha presidencial de 2020, já que Trump tentará a reeleição no país profundamente dividido.

Há tempos Trump descreve o inquérito de Mueller como uma “caça às bruxas”.

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O relatório afirmou que quando Jeff Sessions, antecessor de Barr, disse a Trump em maio de 2017 que um procurador-especial estava sendo nomeado pelo Departamento de Justiça para analisar alegações de que sua campanha se mancomunou com a Rússia, o republicano se recostou na cadeira e disse: “Ai, meu Deus. Isso é terrível. Isso é o fim da minha presidência. Estou fodido”.

Alguns democratas da Câmara dos Deputados falaram em iniciar os procedimentos de um impeachment de Trump no Congresso, mas correligionários graduados vêm se mostrando notavelmente cautelosos. Qualquer iniciativa do tipo dificilmente teria sucesso porque os colegas republicanos de Trump controlam o Senado, que decidiria o destino do presidente.

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