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Números da crise do emprego são assustadores: são 75 mil vagas perdidas por mês

O demógrafo José Eustáquio Diniz Alves apresenta dados assustadores sobre o avanço do desemprego no país, que transcende as informações oficiais do IBGE e do Caged, institutos que produzem os dados, mas não avançam na interpretação; para Alves, o mercado formal, devastado pela política econômica de Temer e de Henrique Meirelles, está numa situação inédita de perdas e retrocessos: se se considerar os números desde de outubro de 2014, o desempenho do mercado formal de trabalho está no vermelho há 43 meses

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247 - O demógrafo José Eustáquio Diniz Alves apresenta dados assustadores sobre o avanço do desemprego no país, que transcende as informações oficiais do IBGE e do Caged, institutos que produzem os dados, mas não avançam na interpretação. Para Alves, o mercado formal está numa situação inédita de perdas e retrocessos: se se considerar os números desde de outubro de 2014, o desempenho do mercado formal de trabalho está no vermelho há 43 meses.

"O Brasil continua decepcionando na geração de emprego, especialmente no mercado formal. O desemprego e o subemprego continuam afetando milhões de brasileiros que desejam trabalhar mas não encontram vagas no mercado. O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) ficou negativo em 661 vagas no mês passado, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Trabalho na última sexta-feira. O mês de Junho apresentou o primeiro corte de vagas formais do ano. No total de 2018, o saldo é positivo em pouco menos de 400 mil vagas. Mas considerando os últimos 3 anos e meio o dados são desastrosos e desanimadores.

comportamento do emprego formal no Brasil: dez/2014 a jun/2018

Considerando os números desde as últimas eleições presidenciais, o desempenho do mercado formal de trabalho, do Caged, no conjunto, está no vermelho há 43 meses, pois as demissões superaram as contratações em mais de 3 milhões de postos entre dezembro de 2014 e junho de 2018. Os números são assustadores, pois, na média, a perda é de cerca de 75 mil vagas por mês ou 2,5 mil vagas por dia. A crise econômica brasileira fechou um grande número de postos de trabalho com carteira assinada em dezembro de 2014 (ainda no primeiro mandato de Dilma-Temer) e em 2015 e 2016, os piores momentos da recessão. Em 2017, houve saldo positivo na geração de emprego durante 8 meses, mas no conjunto do ano o saldo foi negativo. No primeiro semestre de 2018, o saldo na geração de emprego é positivo, mas está longe de recuperar o que foi perdido desde dezembro de 2014. O nível do emprego formal em junho de 2018 estava, aproximadamente, no mesmo nível do emprego do final de 2010. O Brasil teve um octênio perdido no mercado de trabalho formal."

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