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NYT lista "fracassos" de Dilma em resposta a protestos

Em um artigo escrito por Larry Rohter, o mesmo que teve o visto cancelado pelo governo brasileiro em represália à reportagem sobre o "hábito de bebericar do ex-presidente Lula", publicação repercute o que chama de inabilidade política de Dilma Rousseff em resposta às manifestações de rua. Ele cita as ideias da assembleia constituinte e do plebiscito para a reforma política; o uso do dinheiro dos royalties do petróleo para a saúde e educação; as críticas sobre o programa Mais Médicos e as vaias recebidas no encontro de prefeitos após liberar R$ 3 bilhões para a Saúde: "Greves e fogo amigo tem atormentado Dilma como se não fosse sobrar ninguém para estender-lhe a mão"

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247 – Em um artigo escrito por Larry Rohter, The New York Times de ontem abordou o que chama de inabilidade política da presidente Dilma Rousseff diante dos protestos de rua.

Rohter é um antigo desafeto do ex-presidente Lula. Em maio de 2004, o governo brasileiro cancelou seu visto temporário, então correspondente no Rio de Janeiro do jornal. A decisão vinha em represália à reportagem publicada na edição do dia 9 de maio, sobre a suposta preferência do presidente Lula às bebidas alcóolicas.

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Agora, ele tripudia sobre as ações do governo Dilma em resposta aos atos populares. “Um mês após surgirem manifestações contra a corrupção oficial, superfaturamento das obras de infraestrutura e dos estádios da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, brutalidade policial e inúmeros outros assuntos, uma nuvem de desespero aparece no governo dela”, diz o artigo.

A reportagem intitulada "Brazilian President's Attempts to Placate Protesters Backfire" ("Tentativas da presidente do Brasil para aplacar protestos saem errado", em tradução livre) afirma que o fracasso de todas as iniciativas de Dilma aumentou a insatisfação popular. Faz inclusive referência à queda na adesão à mobilização sindical da última quinta-feira, batizada de "Dia Nacional de Lutas".

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Rohter lista as ideias da assembleia constituinte e do plebiscito para a reforma política; o uso do dinheiro dos royalties do petróleo para a saúde e educação; e a redução no número de ministérios como planos da presidente para acalmar os ânimos. Citado pela reportagem, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) classifica a agenda proposta pela presidente e pelo Congresso de "puro marketing".

O jornalista ainda lembra as vaias que tem atormentado a presidenta, inclusive quanto às recebidas pelos prefeitos, logo após anunciar a liberação de R$ 3 bilhões para a Saúde nos municípios. “Greves e fogo amigo tem atormentado Dilma como se não fosse sobrar ninguém para estender-lhe a mão.” O analista político Bolívar Lamounier, ouvido por Rohter, foi taxativo. “O que estamos vendo agora era óbvio durante a campanha: Ela não tem tino para a coisa, não tem jogo de cintura”.

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De acordo com o texto, é visível que Dilma não sabe o que fazer, muito menos, como se portar em um cargo eletivo. Um dos indicativos apontados é a decisão de se aconselhar com seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. “Não falou ao telefone, não o convocou para um encontro na capital, ela foi ao encontro do mentor.”

Para a publicação, o descontentamento popular pegou Dilma e sua equipe desprevenidos, depois de uma década de melhoras nos índices sociais e de educação.

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