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O Brasil é a Albânia da doença liberal, diz Tarso Genro

O ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, compara o Brasil atual que insiste em desrespeitar determinações de organismos internacionais com a Albânia dos anos 70; Genro afirma: "Quando a Albânia virou as costas para o mundo, com as sucessivas rupturas com seus 'aliados', URSS e China, ela saiu de uma relação concreta e real com eventuais 'amigos',  refugiando-se numa posição idealizada de expectativa com a 'revolução mundial', que não só não veio como estava - já naquele período - cada vez mais distante"

O Brasil é a Albânia da doença liberal, diz Tarso Genro (Foto: Pedro Revillion - Palácio Piratini)
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247 - O ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, compara o Brasil atual que insiste em desrespeitar determinações de organismos internacionais com a Albânia dos anos 70. Genro afirma: "Quando a Albânia virou as costas para o mundo, com as sucessivas rupturas com seus 'aliados', URSS e China, ela saiu de uma relação concreta e real com eventuais 'amigos',  refugiando-se numa posição idealizada de expectativa com a 'revolução mundial', que não só não veio como estava - já naquele período - cada vez mais distante".

O artigo de Tarso genro, publicado no Site Sul21, ainda pondera: "a Albânia, com seu socialismo dirigido pelos burocratas do Estado Total não se preparou – num mundo que já se mostrava hostil a qualquer ideia de justiça e igualdade – para uma transição a um modelo social, que a mantivesse como nação soberana capaz de dar mínimas condições de vida ao seu povo, numa época assustadoramente dominada por um “rentismo”, sem alma produtiva. É certo, também, que seus homens do Estado e do Partido, não compreenderam  que o seu povo já estava exausto dos burocratas do mito da revolução mundial, que não tratavam das carências concretas do presente."

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Genro amarra a questão do isolamento da Albânia dos anos 80 com o Brasil de 2018: "os  juristas e professores Luiz Moreira, Michel Saliba, Lênio Streck – entre outros grandes – já se debruçaram com propriedade sobre os efeitos do descumprimento pelo Brasil, das recomendações da ONU. Aqui mesmo, neste Sul 21, um excelente artigo do brilhante colega Fábio Balestro Floriano, que uniu o didatismo ao conhecimento técnico do assunto, mostrou que, quando é internalizada livremente uma norma -por decisão soberana do país que pactuou a obrigação de cumpri-la – seu descumprimento é uma gravíssima lesão ao Direito Internacional. Assim, concluo: é um ato de força soberano que desconstitui uma ato livre de soberania, por contingências da política internas. Ou seja, é uma negação da soberania democraticamente exercida, para premiar um momento de juízo de exceção por facciosismo político."

 

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