O fracasso de Macri: Argentina à beira de um colapso
A Argentina vive seu momento de Brasil; embora o país do tango não tenha sofrido um golpe como o Brasil, a ascensão de Macri ao poder desorganizou a economia e aprofundou os desequilíbrios sociais naquela país; "os investidores estão em polvorosa com o iminente colapso da economia argentina. A imprensa hegemônica já não consegue esconder a decepção com o presidente que representava a grande esperança da direita no continente. E o povo argentino se prepara para as famosas barricadas que em 2001 fizeram Fernando de La Rúa correr pela porta dos fundos da Casa Rosada", diz a jornalista Mariana Serafini
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247 - A Argentina vive seu momento de Brasil. Embora o país do tango não tenha sofrido um golpe como o Brasil, a ascensão de Macri ao poder desorganizou a economia e aprofundou os desequilíbrios sociais naquela país. "Os investidores estão em polvorosa com o iminente colapso da economia argentina. A imprensa hegemônica já não consegue esconder a decepção com o presidente que representava a grande esperança da direita no continente. E o povo argentino se prepara para as famosas barricadas que em 2001 fizeram Fernando de La Rúa correr pela porta dos fundos da Casa Rosada", diz a jornalista Mariana Serafini.
Em artigo publicado no portal Vermelho, a jornalista avalia os recentes acontecimentos no país sul-americano: "nesta semana, Macri pediu liberação antecipada de recursos 'stand-by' da linha de crédito de US$50 bilhões que ele havia solicitado em junho ao FMI. A ação mostrou inconsistência na política econômica e abalou a confiança dos investidores que agora já não sabem se este empréstimo será suficiente para dar conta da crise."
E destaca o derretimento dos fundamentos econômicos: "só neste ano a moeda argentina já perdeu mais de 45% de seu valor, ao mesmo tempo a inflação disparou e atingiu 31,2%. O Banco Central aumentou as taxas de juros para 45% ao ano e vendeu mais de US$13 bilhões em reservas. O pesadelo econômico obrigou Macri a fazer um pronunciamento em rede nacional na noite desta quarta-feira (29) para tentar acalmar os ânimos: “esta decisão visa eliminar qualquer incerteza” disse. Mas não convenceu. Os investidores estão inseguros e os trabalhadores prometem uma greve geral de 24 horas no dia 25 de setembro."
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