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Ombudsman: Folha errou e persistiu no erro com sua pesquisa pró-Temer

Uma semana depois do maior erro da história do Datafolha e da própria Folha, que apontou que 50% querem a permanência do interino Michel Temer quando o número real é de apenas 19%, a ombudsman Paula Cesarino Costa apontou que o jornal, editado por Sérgio Dávila, errou e persistiu no erro; "A reação pouco transparente, lenta e de quase desprezo às falhas e omissões apontadas maculou a imagem da Folha e de seu instituto de pesquisas", diz ela; Paula, no entanto, não tocou no ponto central: o erro parece ter sido deliberado para favorecer o impeachment da presidente Dilma Rousseff e manter no poder um presidente impopular, que promete impor uma agenda de reformas econômicas defendida pelos donos da Folha

Uma semana depois do maior erro da história do Datafolha e da própria Folha, que apontou que 50% querem a permanência do interino Michel Temer quando o número real é de apenas 19%, a ombudsman Paula Cesarino Costa apontou que o jornal, editado por Sérgio Dávila, errou e persistiu no erro; "A reação pouco transparente, lenta e de quase desprezo às falhas e omissões apontadas maculou a imagem da Folha e de seu instituto de pesquisas", diz ela; Paula, no entanto, não tocou no ponto central: o erro parece ter sido deliberado para favorecer o impeachment da presidente Dilma Rousseff e manter no poder um presidente impopular, que promete impor uma agenda de reformas econômicas defendida pelos donos da Folha (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Uma semana depois da denúncia de que a Folha de S. Paulo publicou uma pesquisa forjada para alavancar o interino Michel Temer e tentar consolidar o impeachment da presidente Dilma Rousseff, vendendo a tese de que 50% dos brasileiros defendem a permanência do vice, quando o número real é de apenas 19% (leia aqui), a ombudsman do jornal, Paula Cesarino Costa, reconheceu que tanto a publicação como seu instituto de pesquisas erraram e persistiram no erro (leia aqui).

"A meu ver, o jornal cometeu grave erro de avaliação. Não se preocupou em explorar os diversos pontos de vista que o material permitia, de modo a manter postura jornalística equidistante das paixões políticas. Tendo a chance de reparar o erro, encastelou-se na lógica da praxe e da suposta falta de apelo noticioso", disse ela, ao comentar a decisão da Folha de não publicar que 62% dos brasileiros defendem a renúncia de Temer e novas eleições – ao contrário disso, a Folha publicou, de forma errônea, que apenas 3% querem novas eleições.

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"A reação pouco transparente, lenta e de quase desprezo às falhas e omissões apontadas maculou a imagem da Folha e de seu instituto de pesquisas. A Folha errou e persistiu no erro", disse ainda Paula, sobre a posição assumida por Sérgio Dávila, editor-executivo do jornal.

Paula, no entanto, não tocou no ponto central: o erro parece ter sido deliberado para favorecer o impeachment da presidente Dilma Rousseff e manter no poder um presidente impopular, que promete impor uma agenda de reformas econômicas defendida pelos donos da Folha. Ou seja: ao que tudo indica, não foi um simples acidente de percurso, mas uma manipulação proposital da opinião pública.

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