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Mídia

Onda de perseguição a jornalistas e intelectuais aumenta sem parar

Desde 2019, quando Jair Bolsonaro chegou ao poder, a Lei de Segurança Nacional já foi usada para justificar a abertura de 77 investigações contra críticos do atual governo

(Foto: Reprodução)
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247 - A jornalista Malu Gaspar destaca, em sua coluna no O Globo desta quinta-feira (27), que “desde 2019, a Lei de Segurança Nacional — criada pela ditadura para coibir atentados à segurança e à soberania nacional — já foi usada para justificar a abertura de 77 investigações, bem mais que as 44 dos quatro anos anteriores. Pelo menos 12 foram abertas a pedido do próprio Ministério da Justiça, contra políticos e jornalistas que manifestaram críticas a Bolsonaro”.

Segundo ela, o exemplo mais recente desta perseguição aconteceu com o sociólogo Celso Rocha de Barros, “convocado a depor pela Polícia do Senado por ter escrito um artigo criticando senadores que defendem o governo na CPI da Covid”. “Num dia da semana passada, o telefone tocou na casa de um parente dele. Na ligação, pessoas não identificadas “sugeriram”: se ele apresentasse um pedido de desculpas por escrito, talvez desse para evitar as consequências legais do que publicara”, afirma a jornalista. 

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“Desde 2019, a Lei de Segurança Nacional — criada pela ditadura para coibir atentados à segurança e à soberania nacional — já foi usada para justificar a abertura de 77 investigações, bem mais que as 44 dos quatro anos anteriores. Pelo menos 12 foram abertas a pedido do próprio Ministério da Justiça, contra políticos e jornalistas que manifestaram críticas a Bolsonaro”, ressalta.

A jornalista observa que “não voltamos (ainda) aos tempos da ditadura, quando professores universitários sofriam processos bizarros e eram afastados de seus cargos por razões políticas, e intelectuais recebiam ameaças veladas por suas opiniões e textos em telefonemas anônimos”.

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“É uma lástima que os mesmos que se dizem preocupados com a imagem de instituições tão importantes para a República como o Senado ou o Ministério Público não se mostrem igualmente empenhados em impedir a disseminação de mentiras sobre remédios sem eficácia para o tratamento da Covid-19. Que não se importem com a esculhambação patrocinada por um governante que promove aglomerações em meio a uma pandemia mortal. Ou que finjam não ver quando o presidente da República ameaça “dar porrada” em jornalistas ou adversários políticos. Para esses, só tem direitos quem tem poder. É gente que age como na ditadura, mas no Brasil de 2021”, finaliza.

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