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Mídia

Para a crise e para o Judiciário, só um remédio: eleição

"O Brasil é um país sem segurança jurídica. Só um tolo pode achar hoje que qualquer pessoa encontrará, na Justiça brasileira, tratamento justo. 'Vai depender'. Depender de quem é, do quanto pode, do como pensa, de ter ou não ter tido funções públicas e de se 'cairá na mão' de um juiz ávido por projeção, se o acusado a puder dar. E se a vítima 'interessar à mídia'. Embora isso seja voltado preferencialmente contra a esquerda e, especificamente, contra Lula – pode chegar a qualquer um", escreve o jornalista Fernando Brito

"O Brasil é um país sem segurança jurídica. Só um tolo pode achar hoje que qualquer pessoa encontrará, na Justiça brasileira, tratamento justo. 'Vai depender'. Depender de quem é, do quanto pode, do como pensa, de ter ou não ter tido funções públicas e de se 'cairá na mão' de um juiz ávido por projeção, se o acusado a puder dar. E se a vítima 'interessar à mídia'. Embora isso seja voltado preferencialmente contra a esquerda e, especificamente, contra Lula – pode chegar a qualquer um", escreve o jornalista Fernando Brito (Foto: Gisele Federicce)
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Por Fernando Brito, do Tijolaço

O Brasil é um país sem segurança jurídica.

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Só um tolo pode achar hoje que qualquer pessoa encontrará, na Justiça brasileira, tratamento justo.

“Vai depender”. Depender de quem é, do quanto pode, do como pensa, de ter ou não ter tido funções públicas e de se “cairá na mão” de um juiz ávido por projeção, se o acusado a puder dar.

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E se a vítima “interessar à mídia”.

Embora isso seja voltado preferencialmente contra a esquerda e, especificamente, contra Lula – pode chegar a qualquer um.

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Quanto a Lula, sabe-se que será condenado, pouco importando inexistirem provas documentais ou testemunhais de que tenha praticado qualquer ato de ofício em troca de vantagens.

Não importa, há a convicção, generalizada na Justiça e na mídia de que assim deve ser e assim será, porque no Brasil de hoje opor-se aos métodos lavajatianos é  como na Idade Média denunciar a Inquisição.

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Enquanto isso, na corte exposta pelos escândalos, segue o baile, ao ponto de um ex-presidente do Senado dizer – e com fatos a ampará-lo – que Cunha abocanha espaços no Governo Michel Temer e que o juiz ferrabrás Sérgio Moro “protege o presidente da República” de suas chantagens.

Francamente, alguém acha que investidores estrangeiros – estes, nos quais os tolos depositam as esperanças de uma economia aquecida – vai colocar dinheiro aqui, exceto para especular no mercado financeiro ou comprar ativos que possam esperar por hora melhor para serem usados, como é o caso do petróleo e das concessões de energia?

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Ainda mais com o curto e médio prazos sendo marcados por este “vai subir, mas ainda não subiu” dos juros americanos e com a incógnita – ainda incógnita – Trump .

Só uma coisa pode sanear o clima econômico, político e judicial no Brasil: eleições em 2018 que transcorram sem truques para abolir, por pretextos insólitos, a candidatura Lula e, com isso, legitimem a escolha do novo governante.

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Só a eleição e a legitimidade do eleito são capazes de tirar a política dos tribunais e fazer cessar a pressão por um desmonte do Estado que é suicida num país ainda atrasado como o Brasil.

Amanhã, temos um novo “sacode” na vida política do país, com a revelação da primeira parte da “lista do Janot”, seja porque ele o faça, seja porque é inevitável que parte dela vaze para a Veja e/ou Época, boletins extra-oficiais de nosso sistema policial-judicial.

Em poucos dias, novas pesquisas vão registrar que Lula segue crescendo no silêncio e que as migalhas de credibilidade deste governo e do PSDB que o vai engolindo se esfarelam ainda mais.

Em Física, chamamos a essa situação de equilíbrio instável, o do cone sobre o vértice. Própria de regimes que não tem base social, apenas a mídia e o interesse do dinheiro, que o põem a rodar como um pião.


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