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Para Nassif, Fachin pode ser refém de suas relações com a JBS

O jornalista Luis Nassif, do Jornal GGN, avalia que o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), pode estar sendo refém de suas relações com a JBS; "A suspeita é de que a JBS ofereceu apoio financeiro aos senadores, para obter seu apoio. Nos corredores do Supremo, fala-se que investiu até R$ 30 milhões na candidatura de Fachin. O acordo teria sido identificado pela Lava Jato e pela própria Procuradoria Geral da República", diz ele

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247 - O jornalista Luis Nassif, do Jornal GGN, avalia que o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), pode estar sendo refém de suas relações com a JBS.

"Fachin foi acusado de beneficiar a JBS indevidamente. Primeiro, por assumir a investigação na condição de relator da Lava Jato. O caso nada tinha a ver com a Lava Jato. Depois, pela rapidez com que homologou o acordo, sem aprofundar em nada a investigação. Finalmente, pela extensão dos benefícios concedidos, que incluiu até uma anistia geral aos delatores, benefício inédito na história da Lava Jato", diz Nassif, acrescentando que nem Alberto Youssef nem Marcelo Odebrecht mereceram privilégio semelhante.

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O jornalista Luiz Nassif diz também que a candidatura de Fachin a ministro do STF foi apoiada pela JBS. "Com o tempo, vazou a informação de que a candidatura de Fachin foi bancada pela JBS. O advogado Ricardo Saur visitou diversos gabinetes de senadores acompanhado de Fachin", diz ele. 

"A suspeita é de que a JBS ofereceu apoio financeiro aos senadores, para obter seu apoio. Nos corredores do Supremo, fala-se que investiu até R$ 30 milhões na candidatura de Fachin. O acordo teria sido identificado pela Lava Jato e pela própria Procuradoria Geral da República. Fachin teria ficado refém de ambos, da Lava Jato e da JBS. Nos casos em que não houve conflito entre eles – no episódio da delação – tomou decisões rápidas e surpreendentes que atendiam às duas pontas. Na proposta de anulação da delação, comportou-se como Pilatos. Se ficasse a favor da anulação, se exporia às represálias da JBS. Se a favor da manutenção do acordo, reforçaria as hipóteses de subordinação à JBS. Por isso, remeteu a decisão ao plenário. Em qualquer hipótese, tem-se um Ministro vulnerável, refém do seu passado recente", diz Nassif. 

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Leia o texto na íntegra no Jornal GGN

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