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Mídia

Paulo Bernardo: “Única saída é investimentos”

Ministro das Comunicações, que tem sido alvo de críticas de militantes por ter concedido desonerações ao setor de telecomunicações, afirma que o governo está fazendo "um grande esforço para reduzir tributos no País", e que as teles "fazem parte desse pacote"

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247 – Depois de ter sido alvo de críticas de militantes petistas, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, voltou a defender a medida do governo que concede desonerações ao setor de telecomunicações. "Nós baixamos impostos em várias áreas e as telecomunicações fazem parte desse pacote. Estamos fazendo um grande esforço para reduzir tributos no País", afirmou Bernardo, ao jornal O Estado de S.Paulo.

Nessa semana, ele criticou um documento do PT que, segundo ele, 'misturava' o marco regulatório da mídia com a redução de tributos para as teles, o que seria "incompreensível". A resolução, aprovada pelo partido no início do mês, pede para que o governo reavalie a decisão de adiar o envio ao Congresso do projeto que trata do marco regulatório da mídia. Ao mesmo tempo, faz críticas às medidas a favor das teles.

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Para Paulo Bernardo, que é petista, o partido não pode confundir a regulamentação da imprensa com investimento. "O serviço 3G cresceu 100% em 2011 e, no ano passado, cresceu mais 80% em cima disso, ou seja, quase três vezes o que era em 2010. Os consumidores, com razão, querem qualidade e a única saída é fazer investimentos", disse.

A postura do ministro foi defendida pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA). "As pessoas precisam entender que foram desonerados equipamentos de telecomunicação, como celular, e não o conteúdo. Não houve incentivo para nenhuma operadora", disse o parlamentar, que não quis, porém, entrar na polêmica do PT com o governo. "Isso é com o PT", disse, acrescentando que seu voto, no Senado, foi a favor da desoneração.

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Principalmente nas redes sociais, militantes chamaram Paulo Bernardo de "traidor", "privatista" e fizeram piadas comparando-o ao ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, que numa história em quadrinhos, diz estar com uma "pontinha de inveja". Os ataques ocorreram depois das declarações do ministro contra o documento do PT. O presidente do partido, Rui Falcão, disse que a legenda vai continuar atuando a favor do prédio, mas reconheceu que o governo não deve dar atenção a ele até o final do mandato da presidente Dilma Rousseff.

 

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