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Perplexidade e desinformação marcam cancelamento da entrevista de Bolsonaro

O cancelamento da entrevista coletiva que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e três de seus ministros - Paulo Guedes, Sérgio Moro e Ernesto Araújo - participariam nesta quarta-feira (23), em Davos, causou perplexidade; "Tudo preparado para coletiva da delegação brasileira que começaria agora. Imprensa nacional e internacional a postos. Ninguém veio", escreveu Ana Clara Costa, da Veja; "Repórteres estrangeiros tentam compreender os motivos", tuitou Idiana Tomazelli, da Agência Estado; para Vera Magalhães, cancelamento "se deveu a uma conjunção de fatores"

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247 - O cancelamento da entrevista coletiva que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e três de seus ministros - Paulo Guedes, Sérgio Moro e Ernesto Araújo - participariam nesta quarta-feira (23), no Fórum Mundial Econômico, em Davos, causou perplexidade. "Tudo preparado para coletiva da delegação brasileira que começaria agora. Imprensa nacional e internacional a postos. Ninguém veio", escreveu Ana Clara Costa, da revista Veja. "Fórum Econômico Mundial oficializa que coletiva do Brasil foi cancelada e orienta jornalistas e pedirem explicações ao governo brasileiro. Repórteres estrangeiros tentam compreender os motivos", tuitou Idiana Tomazelli, da Agência Estado.

Vera Magalhães, do site BR18, informou que o "caladão" da delegação brasileira em Davos se deveu a uma conjunção de fatores. "Um dos ministros que acompanham o presidente na Suíça repetiu ao BR18 a versão segundo a qual Bolsonaro estava cansado depois da sucessão de eventos e precisava se poupar para o jantar de hoje com investidores, no qual haverá também uma conferência. Isso não justifica, porém, o cancelamento também da fala dos ministros. Nesse caso, ela foi ditada pelo mau humor de Bolsonaro com a imprensa brasileira".

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Segundo Vera apurou, "houve a avaliação de que há uma tentativa dos jornalistas de compararem as falas de Sérgio Moro e Paulo Guedes com as de Bolsonaro como forma de 'tirar o protagonismo' do presidente de seu primeiro compromisso internacional. E isso seria acentuado caso apenas eles falassem".

Também pesou o desdobramento da declaração de Jair Bolsonaro sobre Flávio Bolsonaro à agência Bloomberg na manhã desta quarta-feira (23), ao dizer que "se, por acaso, ele errou e isso ficar provado, eu lamento como pai, mas ele vai ter que pagar o preço por essas ações que não podemos aceitar". Vera Magalhães diz que a interpretação de que o presidente jogou o filho ao mar "teria contrariado Bolsonaro e aumentado sua indisposição".

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Independentemente dos reais motivos, o fato é que pouco tempo depois do cancelamento da entrevista Bolsonaro já se encontrava mais disposto. Primeiro, se reuniu com o Premiê Japonês, Shinzo Abe, e depois com interlocutores mais próximos para discutir sobre a Venezuela.

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