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Pesquisador explica aumento da extrema direita no mundo

Professor Carlos Gustavo Poggio, doutor em estudos internacionais e professor de relações internacionais na PUC de São Paulo afirma que a nova ordem econômica é uma das causas para o fortalecimento da extrema direita; "A primeira é de ordem econômica, derivada das transformações na estrutura econômica dos países desenvolvidos que têm feito desaparecer os empregos que exigem menor grau de instrução. Isso tem aprofundado a distância não apenas econômica mas espacial e cultural entre o topo e a base da pirâmide social nesses países"  

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante evento na Casa Branca, em Washington 24/07/2017 REUTERS/Joshua Roberts (Foto: José Barbacena)
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247 - Reino Unido, França e Alemanha são três exemplos recentes de países centrais na política europeia que viram a expressão eleitoral da extrema direita crescer nos últimos meses. Para entender melhor o crescimento desse movimento político, o jornal Nexo entrevistou o professor Carlos Gustavo Poggio, doutor em estudos internacionais, professor de relações internacionais na PUC de São Paulo e autor de “O Pensamento Neoconservador em Política Externa dos EUA”. 

"Os grupos que aderem à essa perspectiva demonstram um desconforto extremo com a modernidade. Dessa forma, buscam mobilizar o aparato estatal como forma de reação, visando a retornar a um passado nostálgico pelo uso da força, se necessário", afirma o professor. 

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Poggio lista a nova ordem econômica como um dos principais fatores que impulsionam essa onda da direita. 

"A primeira é de ordem econômica, derivada das transformações na estrutura econômica dos países desenvolvidos que têm feito desaparecer os empregos que exigem menor grau de instrução. Isso tem aprofundado a distância não apenas econômica mas espacial e cultural entre o topo e a base da pirâmide social nesses países".

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O pesquisar explica que a extrema direita também pode se aflorar no Brasil, mas diz que no país há um aspecto diferente de outras nações europeias. 

"O Brasil não está imune a esse processo, visto que muitas das razões que apontamos para o crescimento desses movimentos estão presentes no país. No entanto, é importante destacar que a principal razão dentre as três apontadas anteriormente não está presente no Brasil. Ou seja, não somos um país com baixas taxas de natalidade e altas taxas de imigração, o que significa que, a despeito de algumas manifestações ainda isoladas, movimentos de caráter nativista têm pouco espaço para prosperar por aqui. É por esse motivo que esse fenômeno é mais evidente nos países desenvolvidos, que combinam todos os três fatores apontados".

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