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Mídia

PML: tentaram transformar em fakenews a solidariedade do Papa a Lula

O jornalista Paulo Moreira Leite comenta a tentativa de visita do consultor do Vaticano Juan Grabois a Lula e a campanha de agências de verificação, que acabaram dando com "falsa" a notícia, com base numa nota do Vatican News que depois foi deletada do site e das redes sociais; "Quem tenta proibir a veiculação de matérias com o argumento de que são falsas está praticando censura", disse PML no Boa Noite 247 desta terça; Alex Solnik lembrou que o judiciário brasileiro vem produzindo falsidades impunemente, sem nenhum alarde da mídia; assista

O jornalista Paulo Moreira Leite comenta a tentativa de visita do consultor do Vaticano Juan Grabois a Lula e a campanha de agências de verificação, que acabaram dando com "falsa" a notícia, com base numa nota do Vatican News que depois foi deletada do site e das redes sociais; "Quem tenta proibir a veiculação de matérias com o argumento de que são falsas está praticando censura", disse PML no Boa Noite 247 desta terça; Alex Solnik lembrou que o judiciário brasileiro vem produzindo falsidades impunemente, sem nenhum alarde da mídia; assista (Foto: Lais Gouveia)
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TV 247 - O programa Boa Noite 247 desta terça-feira (12) abordou a questão da fake news como arma da guerra política, além da decisão inédita do juiz Sérgio Moro em não querer julgar um processo da Operação Lava Jato que envolve tucanos paranaenses como investigados, alegando acúmulo de trabalho.

Logo após o consultor do Vaticano, o argentino Juan Grabois, ser impedido de entregar ao ex-presidente Lula um terço abençoado pelo Papa Francisco, a comunicação do Vaticano divulgou uma nota dizendo que o terço em si não foi diretamente entregue pelo Papa a Lula, argumentando que a tentativa de visita foi feita em caráter individual.

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A Agência Lupa de checagem de notícias, ligada ao grupo Folha, classificou como falsas matérias sobre o caso veiculadas pelo Brasil 247 e outros sites de esquerda, como DCM e Fórum.

A grande contradição ocorreu na tarde desta terça-feira (12), quando a imprensa do Vaticano apagou a nota que desmente o fato de todas as suas redes sociais e alterou ao menos duas vezes a nota do site do Vatican News, veículo oficial de comunicação do Vaticano, alterando, por exemplo, o cargo de Grabois de "ex-consultor" para "consultor". Posteriormente, a nota original também foi retirada do ar, colocando em xeque a verificação da Agência Lupa de que as matérias veiculadas seriam falsas.

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Censura

O jornalista Paulo Moreira Leite considera como opressora a postura que a agência de checagem de fatos teve. "Quem tenta proibir a veiculação de matérias com o argumento de que são falsas está praticando censura. Por exemplo, imaginem se as redes sociais não tivessem dado o tratamento de golpe de Estado quando a presidenta Dilma Rousseff sofreu o impeachment e dependêssemos apenas da visão mídia oligopolizada", pontuou.

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Ele ratifica que não interessa ao site Brasil 247 a propagação de mentiras. "O jornalismo é a expressão possível da verdade, erros podem acontecer, mas não é com a censura que resolveremos", afirma.

O jornalista dá sequência à sua análise ressaltando que "é na diversidade de fontes, com a possibilidade de checagem e confronto de versões que é possível garantir a veracidade da notícia, mas, nesta notícia específica envolvendo o Papa, tentaram transformar em fake news a solidariedade do Vaticano com Lula".

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A jornalista Gisele Federicce aponta algumas improbabilidades referentes a Juan Grabois. "Ele é um assessor muito próximo do Papa, consultor do pontifício quando Francisco ainda era bispo. É muito improvável que essa pessoa tão próxima ao Papa venha, de forma individual, e traga uma fala que não tenha sentido com a do Papa", declara.

Alex Solnik relembra que o Judiciário brasileiro vem produzindo falsidades impunemente, sem nenhum alarde da mídia. "Numa guerra, a primeira vítima é a verdade, e nós estamos vivendo uma guerra política. Sabem o que é de fato fake news? O que a Lava Jato produziu nos últimos quatro anos", condena.

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Sérgio Moro e os tucanos

Numa atitude inédita, o juiz Sérgio Moro abriu mão, pela primeira vez, de julgar um processo da Lava Jato, que envolve a participação de tucanos do Governo do Paraná em fraudes.

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"A Lava Jato esgotou-se, precisa chegar ao fim, não somente a operação, mas também os métodos utilizados nela", opinou Solnik. PML destacou que, se Moro não tomasse para ele tantos processos que não dizem respeito à Lava Jato e a Petrobras, como o triplex do Guarujá, teria tempo para julgar os que realmente estão ligados à investigação.

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