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Presidente da ABI denuncia a representante da ONU ameaças de golpe feitas por Bolsonaro

O presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Octávio Costa, teve um encontro com o relator da ONU sobre Independência de Juízes e Advogados, Diego Garcia-Sayán

O presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Octávio Costa, e o relator da ONU sobre Independência de Juízes e Advogados, Diego Garcia-Sayán (Foto: Reprodução)
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247 - O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Octávio Costa, participou, na quinta-feira (19), de uma reunião virtual com o relator das Nações Unidas sobre Independência de Juízes e Advogados, Diego Garcia-Sayán, e manifestou ao representante da ONU sua preocupação com a possibilidade de golpe se Jair Bolsonaro (PL) for derrotado nas urnas. "O que está em jogo é a ameaça de Bolsonaro ao sistema eleitoral, ao Judiciário e ao estado democrático de Direito", disse Octávio.

Jair Bolsonaro tem atacado o Poder Judiciário e o sistema eleitoral brasileiro. Defendeu que as Forças Armadas atuem na checagem do resultado das eleições. Membros do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal reagiram às acusações sem provas feitas pelo bolsonarismo. Também houve reações no exterior (veja mais no final da matéria). 

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De acordo com os advogados Carlos Nicodemos, do escritório Nicodemos & Nederstigt Advogados Associados, que defende a ABI, e Maria Fernanda Fernandes Cunha, secretária-geral da Comissão de Direito Internacional da OAB-RJ, o representante da ONU continuará recebendo "informes e reportes sobre a situação política no país no âmbito das tentativas de interferência do Poder Executivo sobre o Judiciário".

A reunião aconteceu por iniciativa da ABI (Associação Brasileira de Imprensa). Também estavam presentes a AJD (Associação Juízes pela Democracia), Comissão Arns, Comissão Nacional de Direito Internacional da OAB-ES, Comissão de Direito Internacional da OAB-RJ, Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB, Conectas Direitos Humanos, CNDH (Conselho Nacional de Direitos Humanos), MNDH (Movimento Nacional de Direitos Humanos), Pacto pela Democracia e SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência).

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Autoridades rebatem ataques

A ministra do STF Rosa Weber enviou, nesta semana, à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de investigação contra os ataques às urnas eletrônicas feitos por Bolsonaro, que tem acusado o processo eleitoral brasileiro de ser inseguro e, em consequência, ter mais possibilidade de fraude. 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, informou nessa terça-feira (17) que o pleito no Brasil terá ao menos cem observadores internacionais

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Juristas e professores enviaram um documento à Organização das Nações Unidos (ONU) repudiando os ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro. 

Na última sexta-feira (13), o TSE concluiu testes nas urnas eletrônicas e reforçou que ninguém conseguiu alterar votos ou afetar apuração.

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Reações no Exterior

Indicada para ser a nova embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Bagley, 69 anos, afirmou nesta quarta-feira (18) que o Brasil tem "todas as instituições democráticas para realizar eleições livres e justas".

Um dossiê entregue ao governo Joe Biden, em abril, alertou para a possibilidade de uma versão "mais extrema" do Capitólio no Brasil, se Bolsonaro for derrotado. O ataque do Capitólio - Congresso norte-americano (Senado e Câmara) - aconteceu em janeiro de 2021, quando Donald Trump perdeu a eleição. O então presidente norte-americano acusou o sistema eleitoral do seu país de ser fraudulento.

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Ação no Supremo

Bolsonaro também ajuizou esta semana uma ação no STF contra o ministro da Corte Alexandre de Moraes por suposto de abuso de autoridade. O ministro do Supremo Dias Toffoli negou o pedido de investigação

Moraes é relator no STF do inquérito das fake news, que tem Bolsonaro como um dos alvos. 

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O presidente da Corte, Luiz Fux, disse que, por meio do inquérito sobre um sistema de financiamento e propagação de notícias falsas, investigadores descobriram "atos preparatórios de terrorismo contra o Supremo Tribunal Federal".

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