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Mídia

Pueri Domus distribui tablets para apoiar ensino

Alunos recebem aparelhos eletrnicos como ferramentas para maior interatividade nas aulas; hoje, 200 tablets Samsung foram entregues a estudantes do primeiro ano do Ensino Mdio; presidente da rede, Chaim Zaher quer que todos os 80 mil alunos do grupo tenham tablets dentro de trs anos

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Gisele Federicce_247 – Cadernos, espessos livros didáticos – um para cada disciplina – lousas verdes, giz. Tudo isso fará parte de um passado longínquo nas salas de aula das escolas do mundo todo. Para alguns, o futuro que inclui lousas eletrônicas, imagens em 3D e recursos interativos já é uma realidade. Na visão do empresário Chaim Zaher, presidente do Sistema Educacional Brasileiro, grupo que engloba as redes Pueri Domus, Dom Bosco e COC, dentro de três anos esse método de ensino digital será comum na maior parte do Brasil. “Só não nas regiões onde ainda não há estrutura de internet suficiente”, declara.

Nesta quarta-feira, 31, o empresário deu continuidade à inclusão digital que já existe nas redes de colégio e cursos que dirige. Os alunos, que estudam atualmente com lousas touchscreen e netbooks que podem levar pra casa, receberam tablets da Samsung, modelo Galaxy, com sistema Android, câmera integrada, fone de ouvido, conexão WiFi e aplicativos especiais para as aulas, como conteúdo pedagógico digital desenvolvido pela empresa Pearson do Brasil. Foram entregues ao todo cerca de 200 aparelhos a estudantes da primeira série do Ensino Médio do Colégio Pueri Domus, unidade Santo Amaro, em São Paulo.

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Segundo Chaim Zaher, o plano é que, apenas neste ano, sejam entregues 20 mil aparelhos. Ele acredita atingir a marca de 100 mil tablets distribuídos até 2013. “Em três anos, a gente vai ter entregue tablets para todos os nossos alunos, do Brasil todo. Temos hoje cerca de 80 mil alunos nas três redes”. O empresário afirma que nos próximos anos, estudantes da segunda e da terceira série do Ensino Médio também estarão de posse do aparelho.

Na sala de aula

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Os estudantes do Pueri Domus já estão habituados à tecnologia. Por meio de uma lousa com sensores, construída por uma equipe do próprio grupo, as disciplinas são lecionadas hoje com direito a imagens em três dimensões, interatividade e uma série de recursos tecnológicos. A partir de agora, de posse dos tablets, os alunos poderão acompanhar toda essa tecnologia nas mãos, fazer anotação e também se usar dos recursos tecnológicos.

Com exemplos práticos: para ensinar progressão aritmética, um professor de Matemática se usa do Flash mob (aglomeração de pessoas para realizar uma ação inusitada já combinada), usando o vídeo de um show do Black Eyed Peas publicado no YouTube. Depois, para explicar o que é a figura de linguagem “hipérbole”, o docente usou um trecho da música “Exagerado”, de Cazuza, levando os alunos a assistirem a outro vídeo, do clipe do cantor. Outros recursos são a transparência, que permite enxergar internamente, o zoom, que amplia a imagem, e o movimento do objeto, para que todas as partes sejam visíveis.

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O professor também faz demonstrações reais de como funciona um coração batendo, quais são os elementos de uma célula e o que existia na era pré-histórica, com direito a intervenções, como anotações na lousa, setas e destaques para algo específico. Todo o conteúdo, de todas as aulas, é armazenado em um banco de dados no site do colégio, de acesso aos professores e alunos. De forma que, se um membro da turma não tiver como comparecer à aula, poderá acompanhar o conteúdo completo de casa. “Já tivemos uma demonstração parcial de como será a aula. Se o professor quiser que a gente pesquise alguma coisa, a gente pode procurar por aqui, com o auxílio da lousa eletrônica. Além de mandar e-mail, resolver problemas. É muito mais prático”, afirma o estudante Pedro Romero, de 15 anos, que recebeu seu tablet nesta quarta-feira.

O grupo de ensino não acredita, nem de longe, no fim da escrita. Chaim Zaher afirma que as anotações permanecem essenciais durante as aulas e que, a princípio, os livros didáticos não serão completamente substituídos. Porém, afirma que, sem dúvida, essa é a tendência. “Não há necessidade de um aluno carregar uma mochila tão pesada, com tantos livros, sendo que um banco de dados digital já possui todo o conteúdo”, afirma.

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Assista abaixo a uma entrevista com Chaim Zaher:

 

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Veja a opinião do estudante Pedro Romero, de 15 anos, sobre como o tablet pode ajudá-lo na sala de aula:

 

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