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'Queremos resgatar um projeto de país', diz Haddad em São Paulo

"Nossa candidatura representa hoje a luta da resistência democrática no Brasil depois de 30 anos da promulgação da Constituição", disse Haddad no Tetro Tuca lotado; "hoje dei um telefone para Marina Silva e conversamos sobre o futuro. Minutos depois ela escreveu nas redes sociais que vai votar no professor Fernando Haddad. E isso vai acontecer com muita gente até domingo", afirmou o candidato

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Do Brasil de Fato - De lideranças religiosas a torcidas organizadas, passando por cientistas, políticos, artistas, médicos, movimentos populares, estudantes e intelectuais estiveram no Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (TUCA), na noite desta segunda-feira (22), para manifestar apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT) e sua vice Manuela D'Ávila (PCdoB).

Após atingir lotação máxima, uma multidão se reuniu na porta do teatro onde um telão foi montado para transmitir o ato.

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"Nossa candidatura representa hoje a luta da resistência democrática no Brasil depois de 30 anos da promulgação da Constituição", disse Haddad. "Hoje dei um telefone para Marina Silva e conversamos sobre o futuro. Minutos depois ela escreveu nas redes sociais que vai votar no professor Fernando Haddad. E isso vai acontecer com muita gente até domingo", afirmou o candidato.

O petista criticou a atuação de Jair Bolsonaro enquanto parlamentar. "Ele está há 28 anos sem apresentar projetos para o país – nem para a área da segurança pública que ele diz representar. Ele é a volta aos anos de chumbo deste país que ninguém tem saudade. Mas nós queremos chegar ao Palácio do Planalto para resgatar um projeto de país para todos" afirmou.

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Depois do ato, Fernando Haddad seguiu para participar de entrevista no programa Roda Viva e lembrou que Bolsonaro se recusou a participar dos debates.

A candidata a vice-presidenta Manuela D'Ávila afirmou que faltavam 100 horas para a eleição. "Nós temos que conversar com quem não está aqui, com os que não concordam com a gente e que não precisam concordar. Mas que defendem a democracia e a liberdade", disse.

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Haddad recebe apoios no palco do TUCA, em São Paulo. Foto: Douglas Mansur

Diferentes apoios

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O evento foi marcado pela união de diferentes setores que defendem a vitória de Haddad como forma de preservar a democracia, em oposição às posturas e falas do candidato da extrema direita Jair Bolsonaro. O assassinato de Marielle Franco e do Mestre Moa do Katende, além da prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram lembrados em diferentes momentos pelos participantes.

Haddad e Manuela receberam diferentes manifestos de apoio, de juristas, profissionais da saúde, torcidas organizadas de futebol, lideranças religiosas e escritores. José Genoino, Mônica Iozzi, Fernando Moraes, Eduardo Suplicy, Celso Amorim, Luíza Erundina e Celso Frateschi eram alguns dos presentes no palco.

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O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos lembrou da manifestação de apoiadores de Bolsonaro realizada ontem (21), em São Paulo, na qual o candidato da extrema-direita afirmou que vai transformar movimentos como o MTST e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em criminosos, e que seus opositores devem escolher entre o exílio ou a prisão. "A única forma de acabar com o MTST é garantir 6 milhões de casas para as famílias que não tem. Há uma única forma de acabar com MST que é fazer reforma agrária. Não é com ameaça, não é com pancada, não é com legislação. Nós não vamos nos intimidar por nenhum projeto de ditador. Nós somos democratas, nós não somos covardes", disse Boulos.

O cientista Miguel Nicolelis também foi ao teatro manifestar apoio ao candidato. "Peço a todos os alunos que se beneficiaram do Fies e ProUni, todos alunos que fizeram seu mestrado e doutorado graças às bolsas concedidas pelo governo, a todos os cientistas, para que lembrem que dependendo do resultado dessa eleição não haverá mais ciência. E um país sem ciência está condenado à perda da sua soberania", disse.

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