Sakamoto: celebrar a corrupção soa como escárnio
"O despudor de alguns em comemorar publicamente o furo na delação enquanto uma grande parte da sociedade lamenta o ocorrido, uma vez que ele coloca em xeque algo que todos queremos (ver o país livre de corrupção), soa como escárnio. Do tipo Zagallo, 'vocês vão ter que me engolir'", afirma o jornalista, ao lembrar que "muitos políticos e empresários celebraram, em público", uma "possível lambança" na delação de Joesley Batista, da JBS
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247 - Diante das notícias de que a delação da JBS virou alvo de investigação por omissão de informações, o que abre o debate sobre a anulação das provas por ela trazidas à tona, o jornalista Leonardo Sakamoto destaca o fato de políticos e empresários terem celebrado o episódio, "em público".
"O despudor de alguns em comemorar publicamente o furo na delação enquanto uma grande parte da sociedade lamenta o ocorrido, uma vez que ele coloca em xeque algo que todos queremos (ver o país livre de corrupção), soa como escárnio. Do tipo Zagallo, 'vocês vão ter que me engolir'", afirma, em seu blog no UOL.
Sakamoto faz uma comparação: o Brasil que celebra a corrupção é o mesmo que festeja a morte, como no caso da operação policial que deixou dez mortos em São Paulo, todos do lado dos assaltantes que faziam assalto a resistências. Parte da população "teve delírios orgásmicos ao saber que sangue escorreu no asfalto", diz.
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