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Sakamoto: condenação pode transformar Lula em uma ideia poderosa

Jornalista Leonardo Sakamoto destaca que a condenação do ex-presidente Lula o coloca "no colo da Lei da Ficha Limpa, o que pode barrar sua candidatura à Presidência",;mas, ressalta Sakamoto, "enquanto algum recurso de Lula ainda estiver tramitando, ele estará apto a concorrer"; "Em 15 de agosto, o PT registra sua candidatura. "Ele pode estar preso e condenado, não importa, o protocolo tem que aceitar o registro" e a propaganda tem o objetivo de transformar o mártir ou transformá-lo em uma ideia que será exaustivamente utilizada por seu partido político no processo eleitoral", avalia

Jornalista Leonardo Sakamoto destaca que a condenação do ex-presidente Lula o coloca "no colo da Lei da Ficha Limpa, o que pode barrar sua candidatura à Presidência",;mas, ressalta Sakamoto, "enquanto algum recurso de Lula ainda estiver tramitando, ele estará apto a concorrer"; "Em 15 de agosto, o PT registra sua candidatura. "Ele pode estar preso e condenado, não importa, o protocolo tem que aceitar o registro" e a propaganda tem o objetivo de transformar o mártir ou transformá-lo em uma ideia que será exaustivamente utilizada por seu partido político no processo eleitoral", avalia (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O jornalista Leonardo Sakamoto destaca que a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância o coloca "no colo da Lei da Ficha Limpa, o que pode barrar sua candidatura à Presidência da República". "Mas a decisão, tomada pelo Tribunal Regional Federal da 4a Região, nesta quarta (24), não é o fim de uma novela. Pelo contrário, ela pode estar apenas começando", destaca em referência aos embargos de declaração que devem ser impetrados junto à própria segunda instância, ou seja, o TRF-4.

" O atual entendimento do Supremo Tribunal Federal afirma que o cumprimento da pena ''pode'' começar após a confirmação da decisão em segunda instância. ''Pode'', não necessariamente ''deve''. Esse posicionamento, inclusive, pode mudar em breve se os ministros do STF resolverem rediscutir o assunto. Nesse período, que poder levar algumas semanas, Lula deve ser lançado pré- candidato pelo PT e rodar o país vendendo a lembrança da boa situação econômica e do emprego durante seu governo. Como os indicadores melhoraram em 2017, mas a economia ainda não deslanchou, principalmente no tocante à geração de vagas com carteira assinada, a recorrência da memória de seu mandato será um cabo eleitoral", observa Sakamoto.

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"Enquanto algum recurso de Lula ainda estiver tramitando, ele estará apto a concorrer. Preso ou solto, Lula continuará fazendo campanha. PT e aliados irão escolher alguém para colar na imagem dele, feito tatuagem, pensando em uma futura transferência de votos. Hoje, sabe-se que ele transfere menos do que no passado, mas também menos do que poderá vir a transferir se conseguir manter a candidatura até setembro, quando a política estará em franca ebulição. Nesse contexto, Fernando Haddad, Jaques Wagner ou um terceiro continente à sua escolha podem ser chamado para ir à guerra", avalia.

"Com a condenação, é duro imaginar o PT dando as costas a seu líder. Pelo contrário, ela pode ser o elemento de identidade reativa na esquerda que eles estavam esperando. Solto, Lula terá a vantagem de rodar o país anunciando que, muito em breve, vão tirá-lo da jogada por terem medo que ganhe e governe novamente. Vai alimentando o mito. Como estará com a faca no pescoço, pode ser franco-atirador. Mas, ao contrário do que espera uma parte da esquerda, é bem provável que se reconcilie com parte do mercado e do setor produtivo", ressalta o jornalista.

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"Em 15 de agosto, o PT registra sua candidatura. Ele pode estar preso e condenado, não importa, o protocolo tem que aceitar o registro. O horário eleitoral em rádio e TV começa no dia 31 de agosto. Vai ser um bombardeio de imagens e declarações de que Lula está preso e/ou condenado porque quis defender o povo. A propaganda tem o objetivo de transformar o mártir ou transformá-lo em uma ideia que será exaustivamente utilizada por seu partido político no processo eleitoral".

Leia a íntegra no Blog do Sakamoto.

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