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Sakamoto: ‘dizer que R$ 2 não fazem diferença no salário mínimo é delinquência social’

"O salário mínimo passou de R$ 937,00 para R$ 954,00 com a virada do ano. Caso tivesse sido reajustado pela regra prevista em lei – a inflação mais a variação positiva do PIB (se houvesse, claro), teria ido a R$ 956,00", lembra o jornalista Leonardo Sakamoto; ele afirma que R$ 2 fazem diferença "para cerca de 47,9 milhões de pessoas, entre aposentados e pensionistas, empregados com carteira assinada, trabalhadores autônomos e trabalhadoras empregadas domésticas, entre outros, que têm sua rendimento referenciado no mínimo, segundo estimativa de 2017 do Dieese"

"O salário mínimo passou de R$ 937,00 para R$ 954,00 com a virada do ano. Caso tivesse sido reajustado pela regra prevista em lei – a inflação mais a variação positiva do PIB (se houvesse, claro), teria ido a R$ 956,00", lembra o jornalista Leonardo Sakamoto; ele afirma que R$ 2 fazem diferença "para cerca de 47,9 milhões de pessoas, entre aposentados e pensionistas, empregados com carteira assinada, trabalhadores autônomos e trabalhadoras empregadas domésticas, entre outros, que têm sua rendimento referenciado no mínimo, segundo estimativa de 2017 do Dieese" (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - "O salário mínimo passou de R$ 937,00 para R$ 954,00 com a virada do ano. Caso tivesse sido reajustado pela regra prevista em lei – a inflação mais a variação positiva do PIB (se houvesse, claro), teria ido a R$ 956,00", lembra o jornalista Leonardo Sakamoto. "Mas o governo usou uma brecha que permitiu estimar a inflação para os meses em que o índice oficial não tenha sido divulgado. E errou na estimativa – prejudicando os trabalhadores, claro", diz.

De acordo com o jornalista, "a questão não são apenas dois reais. Mas a quem o Estado serve. Pelo menos, quanto a isso, creio que não há mais dúvidas".

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"Se você não depende do mínimo, pode estar pensando que muito barulho está sendo feito por dois míseros reais. Não deve se ter que fazer as contas na fila do caixa do supermercado para que as compras caibam no que tem na carteira ou na bolsa. Com esse valor, compra-se um quilo de arroz, um quilo de farinha de trigo ou meio quilo de feijão. Um pote de margarina ou mais de um sabonete. Uma coxinha ou os ingredientes para um sanduíche de mortadela. E dá para cobrir, por dez viagens, o aumento nas passagens de ônibus em São Paulo deste ano", acrescenta.

Sakamoto afirma que R$ 2 fazem diferença "para cerca de 47,9 milhões de pessoas, entre aposentados e pensionistas, empregados com carteira assinada, trabalhadores autônomos e trabalhadoras empregadas domésticas, entre outros, que têm sua rendimento referenciado no mínimo, segundo estimativa de 2017 do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos)".

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"Como já escrevi aqui antes, ninguém está pregando a irresponsabilidade fiscal geral e irrestrita. Ou dizendo que não se aumenta o mínimo por ''maldade''. Mas o seu reajuste é uma das ações mais importantes para melhorar a qualidade de vida dos mais vulneráveis. E o mais importante: ele não é um programa de distribuição de renda, mas uma remuneração justa (e insuficiente) por um trabalho mensal realizado", diz. "A questão não são apenas dois reais. Mas a quem o Estado serve. Pelo menos, quanto a isso, creio que não há mais dúvidas".

Leia a íntegra da análise

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