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Sakamoto: esquerda e Bolsonaro firmam-se como 'donos da rua' após protesto esvaziado

“O tamanho reduzido dos atos contra Jair Bolsonaro, deste domingo (12), convocados pelo MBL e o Vem Pra Rua, indica que a esquerda e o bolsonarismo continuam sendo os grupos com base social mais sólida”, aponta o jornalista

Leonardo Sakamoto e manifestação do MBL (Foto: Senado | Roberto Parizotti)
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247 - O jornalista Leonardo Sakamoto, em sua coluna no portal UOL, afirma que “o tamanho reduzido dos atos contra Jair Bolsonaro, deste domingo (12), convocados pelo MBL e o Vem Pra Rua, indica que a esquerda e o bolsonarismo continuam sendo os grupos com base social mais sólida e maior capacidade de mobilização para manifestações de rua. E isso influencia nas estratégias do presidente e contra ele, como a criação da chamada frente ampla”. 

“Tomemos como exemplo a avenida Paulista, em São Paulo. Enquanto o ato golpista do Dia da Independência e os protestos de maio e junho da esquerda preencheram mais de dez quarteirões cada, os manifestantes deste domingo ocuparam quase três. A Secretaria de Segurança Pública fala em 6 mil, neste domingo, diante de 125 mil da terça (7). Mesmo o Grito dos Excluídos, organizado por movimentos de esquerda no mesmo dia, que foi pequeno devido ao receio de confusão violenta com bolsonaristas, contou com 15 mil pessoas, de acordo com a polícia”, analisa. 

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De acordo com ele, “uma coisa são institutos confiáveis apontarem que o governo é rejeitado pela maioria da população e o presidente ser duramente criticado nas redes sociais toda vez que ameaça a democracia. Outra é convencer uma pessoa a se levantar do sofá para ir às ruas pedir impeachment. Pesquisas e tuítes podem não mudar a cabeça de deputados e leva à cassação de um mandato, mas megaprotestos sim”. 

“A esquerda se fez presente com alguns de seus representantes políticos no carro de som do MBL, mas também engrossando o público, uma vez que este era o primeiro ato após a micareta golpista de Jair. Os organizadores, contudo, não tiveram sucesso em convencer movimentos, sindicatos e organizações sociais a virem em peso como desejavam. Caso tivessem, o ato poderia ser maior que aquele do Dia da Independência”, acrescenta. 

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