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Sakamoto: “herois” não precisam de auxílio-moradia

"Após a polêmica causada pelas denúncias de recebimento de auxílio-moradia por juízes e políticos que possuem imóvel próprio no município em que residem, muitos saíram em defesa daqueles que chamaram de 'heróis da nação'", escreve o jornalista Leonardo Sakamoto; "Se isso não é válido para professores da rede pública, que desenvolvem uma das atividades mais importantes para o nosso futuro, porque seria para qualquer outra pessoa que recebe dos cofres públicos?"

"Após a polêmica causada pelas denúncias de recebimento de auxílio-moradia por juízes e políticos que possuem imóvel próprio no município em que residem, muitos saíram em defesa daqueles que chamaram de 'heróis da nação'", escreve o jornalista Leonardo Sakamoto; "Se isso não é válido para professores da rede pública, que desenvolvem uma das atividades mais importantes para o nosso futuro, porque seria para qualquer outra pessoa que recebe dos cofres públicos?" (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - "Após a polêmica causada pelas denúncias de recebimento de auxílio-moradia por juízes e políticos que possuem imóvel próprio no município em que residem, muitos saíram em defesa daqueles que chamaram de 'heróis da nação'", escreve o jornalista Leonardo Sakamoto.

"Publiquei uma análise sobre a garantia desse benefício diante de um país com milhões de brasileiros que veem seu direito fundamental à moradia ignorado. Recebi mensagens – de uma minoria em relação ao total, ressalto – defendendo a continuidade desse pagamento a determinados agentes públicos como os juízes Marcelo Bretas e Sérgio Moro e o deputado federal Jair Bolsonaro. Segundo esses leitores, isso é justo dada à 'contribuição que dão ao país'", acrescenta.

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Segundo o blogueiro, "o mesmo raciocínio se aplicaria, acredito, ao procurador da República Deltan Dallagnol, de acordo com informação trazida por Monica Bergamo, na Folha de S.Paulo desta segunda (5), que também se enquadra nessa situação". "A remuneração base desses profissionais já é suficiente para cobrir uma vida para lá de confortável".

De acordo com o jornalista, "há meses em que Moro e Bretas, como tantos outros magistrados, recebem um montante acima do teto do funcionalismo público, considerando os benefícios agregados ao seu salário. O que não é ilegal, mas questionável".

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"É inconcebível a justificativa usada por seus fãs de que eles merecem um ''bônus'' em dinheiro por fazerem o que seria esperado de seu trabalho. Quem afirma isso acaba, na prática, defendendo o oposto do que se espera de um funcionário público ou de um representante político. Se isso não é válido para professores da rede pública, que desenvolvem uma das atividades mais importantes para o nosso futuro, porque seria para qualquer outra pessoa que recebe dos cofres públicos?", questiona.

Leia a íntegra no Blog do Sakamoto

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