Se Cleto diz a verdade, propina de Cunha foi de R$ 146 milhões
Jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, relembra que, há três dias, a Folha de S. Paulo publicou, com base no depoimento do ex-dirigente da Caixa Fábio Cleto, que "do valor total da propina informada, a divisão era a seguinte: 80% para Eduardo Cunha, 12% para (Lúcio) Funaro, 4% para Cleto e 4% para (Alexandre) Margotto"; "Se ainda sei fazer contas, se 4% são R$ 7,3 milhões, 80% são R$ 146 milhões", diz
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Por Fernando Brito, do Tijolaço
A Folha, hoje, com base no depoimento do ex-comparsa de Eduardo Cunha nos contratos de financiamento do FGTS, diz que Fábio Cleto embolsou R$ 7,3 milhões, entre dinheiro depositado na Suíça e recebido em espécie (e, claro, aplicado em algo que, em tese, pode ser provado).
E que, assim, Eduardo Cunha teria ficado com R$ 90 milhões.
Há três dias, a mesma Folha publicou, com base no mesmo depoimento, que “do valor total da propina informada, a divisão era a seguinte: 80% para Eduardo Cunha, 12% para (Lúcio) Funaro, 4% para Cleto e 4% para (Alexandre) Margotto.”
Se ainda sei fazer contas, se 4% são R$ 7,3 milhões, 80% são R$ 146 milhões.
Uma bela diferença de R$ 56 milhões.
Certamente muito bem distribuídos aos aliados.
Isso se Cleto não tiver deixado de confessar alguma “reserva estratégica” para aproveitar, de tornozeleira.
Porque, nestas jogadas de centenas de milhões, alguns que escapem já valem uma “dolce vita”.
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