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Sigilo de delações reforça favoritismo de Maia e Eunício

Jornalista Kennedy Alencar afirmou nesta terça-feira, 31, que a manutenção do sigilo das delações da Odebrecht reforça o favoritismo das candidaturas de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE) às presidências da Câmara e do Senado, respectivamente; "Se vencerem, ambos terão uma crise contratada quando o sigilo for quebrado por eventual inquérito ou denúncia do Ministério Público. Portanto, se eleitos, serão presidentes que enfrentarão turbulências", afirmou; para ele, o ideal para o país seria o fim desse segredo de Justiça, até porque muita coisa já vazou, é de conhecimento público; "Diante de tantos vazamentos a respeito dessas delações, o segredo não faz mais sentido", afirma

Jornalista Kennedy Alencar afirmou nesta terça-feira, 31, que a manutenção do sigilo das delações da Odebrecht reforça o favoritismo das candidaturas de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE) às presidências da Câmara e do Senado, respectivamente; "Se vencerem, ambos terão uma crise contratada quando o sigilo for quebrado por eventual inquérito ou denúncia do Ministério Público. Portanto, se eleitos, serão presidentes que enfrentarão turbulências", afirmou; para ele, o ideal para o país seria o fim desse segredo de Justiça, até porque muita coisa já vazou, é de conhecimento público; "Diante de tantos vazamentos a respeito dessas delações, o segredo não faz mais sentido", afirma (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O jornalista Kennedy Alencar afirmou nesta terça-feira, 31, que a manutenção do sigilo das delações da Odebrecht reforça o favoritismo das candidaturas de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE) às presidências da Câmara e do Senado, respectivamente.

"Os dois políticos foram citados nas delações. Com o sigilo, a classe política ganha algum tempo para aguardar a tempestade que desabará. E isso beneficia Maia e Eunício, que são os nomes preferidos do governo para vencer as eleições na Câmara e no Senado. Mas, se vencerem, ambos terão uma crise contratada quando o sigilo for quebrado por eventual inquérito ou denúncia do Ministério Público. Portanto, se eleitos, serão presidentes que enfrentarão turbulências, mas que terão, então, a proteção de seus cargos", afirmou.

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Para Kennedy,  ideal para o país seria o fim desse segredo de Justiça, até porque muita coisa já vazou, é de conhecimento público. "No entanto, falta saber o teor oficial e completo das delações. Diante de tantos vazamentos a respeito dessas delações, o segredo não faz mais sentido. Mas, se eles forem mantidos e quebrados parcialmente, na medida em que inquéritos e denúncias venham a ser pedidos e apresentados pelo Ministério Público, haverá enorme margem para alimentar suspeitas de investigações seletivas. Isso aumentará as incertezas políticas e econômicas", afirma.

Kennedy Alencar aponta que a decisão que beneficiou Renan Calheiros (PMDB) na presidência do Senado, mesmo tendo se tornado réu no Supremo Tribunal Federal pode causar uma situação inédita no Congresso. "Se o tribunal seguir a posição do ministro Celso de Melo, chegará à estranha situação em que o presidente de uma Casa do Congresso não pode assumir a Presidência da República se virar reú no STF, mas continuará a exercer a sua função de comando no Legislativo. Ou seja, o cidadão não serve para presidente da República interino, mas serviria para comandar plenamente um poder da República. Parece piada", afirma. 

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Leia na íntegra o artigo de Kennedy Alencar. 

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