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Mídia

Temer compra capa de Veja para tomar sua aposentadoria

Embora a chance de aprovar a reforma da Previdência seja pequena, Michel Temer fez a festa da mídia alinhada ao golpe; neste fim de semana, Veja circula com uma capa publicitária paga pelo governo federal que diz que, sem reforma da Previdência, as crianças não poderão se aposentar no futuro; ou seja: pagou para tentar mexer na sua aposentadoria

Embora a chance de aprovar a reforma da Previdência seja pequena, Michel Temer fez a festa da mídia alinhada ao golpe; neste fim de semana, Veja circula com uma capa publicitária paga pelo governo federal que diz que, sem reforma da Previdência, as crianças não poderão se aposentar no futuro; ou seja: pagou para tentar mexer na sua aposentadoria (Foto: Aquiles Lins)
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247 - Michel Temer fez uma última investida para tentar aprovar a reforma da Previdência, cuja rejeição é ampla maioria no Congresso Nacional. Utilizando recursos públicos, Temer pagou uma capa publicitária na revista Veja, em que diz que, sem reforma da Previdência, as crianças não poderão se aposentar no futuro.

A farra publicitária, embora tenha agradado à editora Abril, aliada de Temer desde o golpe de 2016, rapidamente se mostrou um desperdício de dinheiro público. Nesta sexta-feira, no mesmo dia em que a capa da Veja foi divulgada, Temer assinou um decreto instaurando intervenção militar na Segurança Pública do Rio de Janeiro.

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O comando das polícias civil e militar e todas as decisões da Segurança Pública estão agora a cargo do general Walter Souza Braga Netto, nomeado nesta sexta interventor na segurança pública do estado do Rio.

A intervenção que do governo no Rio de Janeiro suspenderá a votação da reforma da Previdência, prevista inicialmente para a próxima semana. Isso acontecerá porque a Constituição proíbe a aprovação da emendas ao seu texto – como é o caso da mudança nas aposentadorias – durante períodos de intervenção federal e estados de defesa e de sítio.

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O governo chegou a cogitar suspender o decreto, por um dois dias, para permitir a votação da matéria. Mas juristas já recharam a possibilidade. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também declarou que a matéria não vai a votação na próxima semana, como previsto, justamente por causa do decreto.

Moral da história: Temer usou seu dinheiro numa propaganda para tomar sua aposentadoria, ao mesmo tempo em que assina um decreto que suspende a tramitação da reforma.

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