Tereza Cruvinel fala sobre os desafios do estepe
Sobre o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, a jornalista Tereza Cruvinel afirma que "no MEC e na prefeitura adotou políticas públicas inovadoras, com marcas de modernidade, inclusão e sustentabilidade"; segundo ela, Haddad teria duas virtudes essenciais aos olhos de Lula: lealdade para atuar como seu representante e maturidade para não se deslumbrar com uma eventual vitória transferida"
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247 - "'Os desafios do poste' seria um título mais chamativo para esta coluna mas não acho que seja honesto, hoje, chamar Fernando Haddad de poste. Merecia o epíteto em 2012, quando se elegeu prefeito de São Paulo tendo como único capital eleitoral o apoio de Lula. Perdeu, ao tentar a reeleição em 2016. De modo que virgem nas urnas não é mais", diz a jornalista Tereza Cruvinel em sua coluna no Jornal do Brasil.
"Agora, como vice de Lula, ele é apenas um estepe, podendo ser o candidato em caso de inabilitação do ex-presidente no final da batalha jurídica. Mas tanto agora, como lá na frente, como candidato, seus desafios são enormes. Foi certamente a eles que a senadora Gleisi Hoffmann se referiu quando disse que Haddad, por ora, está em estágio probatório", acrescentou.
Em referência a ex-prefeito, a jornalista pondera que "virtudes como gestor ninguém lhe nega". "No MEC e na prefeitura adotou políticas públicas inovadoras, com marcas de modernidade, inclusão e sustentabilidade. Nacionalizou o Enem, fazendo dele ponte de acesso dos mais pobres à universidade; em São Paulo, ganhou a antipatia da classe média tradicional com as ciclovias e a redução de velocidade em certas vias. Mas isso não basta", diz. "Mas duas virtudes essenciais, aos olhos de Lula, ele teria: lealdade para atuar como seu representante e maturidade para não se deslumbrar com uma eventual vitória transferida", complementa.
Leia a íntegra no Jornal do Brasil
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