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The Economist: os que querem o impeachment 'são, em muitos aspectos, piores'

Revista britânica The Economist utilizou a imagem do Cristo Redentor para falar da crise politica e econômica do Brasil; com a imagem do Cristo segurando um cartaz onde está escrito "SOS", a publicação destaca que a presidente Dilma Rousseff tem parcela de responsabilidade na crise econômica, mas afirma que os que trabalham para afastá-la do cargo "são, em muitos aspectos, piores" e cita o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como exemplo; editorial também cita que o vice Michel Temer deverá enfrentar dificuldades caso chegue ao poder por meio do impeachment e destaca que "no curto prazo, o impeachment não vai resolver isso [os problemas do país]" e que o Brasil precisa realizar novas eleições gerais

Revista britânica The Economist utilizou a imagem do Cristo Redentor para falar da crise politica e econômica do Brasil; com a imagem do Cristo segurando um cartaz onde está escrito "SOS", a publicação destaca que a presidente Dilma Rousseff tem parcela de responsabilidade na crise econômica, mas afirma que os que trabalham para afastá-la do cargo "são, em muitos aspectos, piores" e cita o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como exemplo; editorial também cita que o vice Michel Temer deverá enfrentar dificuldades caso chegue ao poder por meio do impeachment e destaca que "no curto prazo, o impeachment não vai resolver isso [os problemas do país]" e que o Brasil precisa realizar novas eleições gerais (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Depois de utilizar a imagem do Cristo Redentor para destacar a subida e a queda do Brasil, a revista britânica The Economist voltou a utilizar o símbolo da cidade do Rio de Janeiro. Na capa da publicação desta semana, a revista traz a imagem do Cristo segurando um cartaz onde está escrito "SOS". No editorial, a revista destaca que a presidente Dilma Rousseff tem parcela de responsabilidade na crise econômica, mas os que trabalham para afastá-la do cargo "são, em muitos aspectos, piores" e cita o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como exemplo. O texto diz, ainda, que "no curto prazo, o impeachment não vai resolver isso [os problemas do país]" e que o Brasil precisa realizar novas eleições gerais.

Segundo a publicação, a culpa pela situação não é apenas de Dilma, mas de toda a classe politica brasileira. "O fracasso não foi feito apenas pela senhora Rousseff. Toda a classe política tem levado o País para baixo através de uma combinação de negligência e corrupção. Os líderes do Brasil não ganharão o respeito de volta de seus cidadãos ou superarão os problemas econômicos a não ser que haja uma limpeza completa", diz o texto do editorial.

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A The Economist diz que o atual governo foi incompetente para conduzir a economia de maneira a evitar a crise e cita que o PT se envolveu no escândalo de corrupção da Petrobras. O editorial também afirma que Dilma tentou proteger o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das investigações da Operação Lava Jato ao nomeá-lo para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil.

Apesar da citação, a revista destaca que "o que é alarmante é que aqueles que estão trabalhando para o seu afastamento são, em muitos aspectos, piores". "O PMDB também está perdidamente comprometido. Um dos seus líderes é o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que presidiu o espetáculo do impeachment de seis horas no domingo. Ele é acusado pelo Tribunal Superior Federal de aceitar suborno da Petrobras", cita a publicação.

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Ainda segundo o texto, as acusações de pedaladas fiscais que embasaram o pedido de impeachment parece "tão pequena que apenas um punhado de deputados se preocupou em mencionar isso em seus dez segundos" na votação da sessão que selou a abertura d processo. Ainda segundo a revista, se Dilma cair por questões técnicas "o senhor Temer vai lutar para ser visto como um presidente legítimo pela grande maioria dos brasileiros que ainda apoiam a senhora Rousseff".

Em seguida, o editorial defende que a melhor maneira de evitar problemas futuros e seria realização de eleições gerais. "Os eleitores também merecem uma chance de se livrar de todo o Congresso infestado de corrupção. Apenas novos líderes e novos legisladores podem realizar as reformas fundamentais que o Brasil necessita", afirma.

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A publicação destaca, porém, que esta solução é difícil de ser viabilizada. "Assim, há uma boa chance de que o Brasil ser condenado à confusão sob a atual geração de políticos desacreditados. Os eleitores não devem se esquecer deste momento Porque, no fim, eles terão a chance de ir às urnas – e devem usá-la para votar em algo melhor".

 

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