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Tijolaço: Cai o circo da hipocrisia. Todo mundo lá. Menos Dilma e Lula

Fernando Brito comenta a lista de propinas aberta por Sérgio Machado, que inclui caciques do PMDB, incluindo o interino Michel Temer, até o tucano Aécio Neves; "Mas há dois nomes importantes. Não por estarem na lista, mas por não estarem citados em momento algum. São exatamente Lula e Dilma. Apontados como vilões, são dos poucos a quem, mesmo os delatores mais dispostos a tudo para salvar a pele, não apontam o recebimento de vantagem em dinheiros", destaca

Fernando Brito comenta a lista de propinas aberta por Sérgio Machado, que inclui caciques do PMDB, incluindo o interino Michel Temer, até o tucano Aécio Neves; "Mas há dois nomes importantes. Não por estarem na lista, mas por não estarem citados em momento algum. São exatamente Lula e Dilma. Apontados como vilões, são dos poucos a quem, mesmo os delatores mais dispostos a tudo para salvar a pele, não apontam o recebimento de vantagem em dinheiros", destaca (Foto: Roberta Namour)
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Por Fernando Brito

Não há muito o que dizer depois da divulgação do depoimento de Sérgio Machado, ex-diretor da Transpetro.

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A fábrica de salsichas de política real foi aberta e viu-se a massa que mistura o são e o nojento na formação da pasta que a compõe.

Há de tudo ali: dinheiro que serviu para o enriquecimento pessoal, recursos que serviram para comprar apoio do outros políticos, verbas para campanhas eleitorais milionárias e trocados para campanhas modestas, num cenário de mercantilização das eleições fez centenas de milhares de reais serem quantias modestas.

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Há a corrupção histórica, própria dos canalhas e é a corrupção inevitável feita por um sistema eleitoral em que é – ou era – “legal” que um candidato pudesse receber milhares ou milhões de reais de uma empresa.

Ainda não é o pior, porque o pior está por vir.

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Abriu-se a caixa de Pandora e a vintena da lista de Machado não é nada perto do que, se o fizerem, do rol que sairá das delação das empreiteiras.

Mas já coloca Michel Temer na situação de explicar, aos gaguejos, que não pediu e, adiante, ser desmentido com a prova do encontro com Machado. Tanto que que saiu pela tangente, dizendo que não pediu doações ilegais. Ilegais.

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Renan, Sarney, Jucá, os sócios “beneméritos” da lista, ganhavam mesada. Os “esquerdistas” ganhavam uma “merreca”, na forma de doação. “Os políticos sabiam que o dinheiro vinha de empresas que prestavam serviços à Transpetro”, diz Machado para justificar colocar todos no mesmo saco.

Aécio sai com  trechos da delação colados em sua testa, pela farta distribuição de dinheiro a seus aliados e a “bolada” destinada a ele, pessoalmente, vinda daqui e do exterior.

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Mas há dois nomes importantes.

Não por estarem na lista, mas por não estarem citados em momento algum.

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Nomes que eram, diretamente, os responsáveis por manter Sérgio Machado no cargo, ainda que indicado pelo PMDB.

São exatamente Lula e Dilma.

Apontados como vilões, são dos poucos a quem, mesmo os delatores mais dispostos a tudo para salvar a pele, não apontam o recebimento de vantagem em dinheiros.

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