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Tijolaço: com Temer, FMI voltou a mandar no País

Os “bons tempos” voltaram. O Fundo Monetário Internacional, como na era FHC, sente-se à vontade para ditar o que o Brasil deve fazer. Ontem, divulgou documento dizendo que é  que é “imperativo” que o Brasil aprove a reforma da previdência para restabelecer a sustentabilidade fiscal do país, noticia a Folha. Não é “imperativo” que haja justiça social. Não é imperativo que haja proteção e dignidade na velhice; artigo de Fernando Brito sobre a posição da instituição comandada por Christine Lagarde

International Monetary Fund Managing Director Christine Lagarde gestures as she speaks about the global economy at the Johns Hopkins School of Advanced International Studies in Washington April 2, 2014. The European Central Bank should ease monetary polic (Foto: Leonardo Attuch)
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Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

Os “bons tempos” voltaram.

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O Fundo Monetário Internacional, como na era FHC, sente-se à vontade para ditar o que o Brasil deve fazer.

Hoje, divulgou documento dizendo que é  que é “imperativo” que o Brasil aprove a reforma da previdência para restabelecer a sustentabilidade fiscal do país, noticia a Folha.

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Não é “imperativo” que haja justiça social.

Não é imperativo que haja proteção e dignidade na velhice.

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Não é imperativo que haja equilíbrio fiscal para fazermos investimentos estruturais, não é imperativo que tenhamos mais energia, mais capacidade de explorar nosso petróleo recém descoberto, não é imperativo que possamos ampliar  nossa presença econômica no mundo, nada disso.

Segundo o FMI, nós e nossos companheiro de desgraçada sina na América Latina, temos é “perigo”, segundo Alejandro Werner, diretor do Departamento de Hemisfério Ocidental do FMI.

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O nosso “gerente”Alejandro Werner, diretor do Departamento de Hemisfério Ocidental do FMI as eleições previstas para “os países da América Latina nos próximos dois anos -Brasil, Chile, Paraguai, Colômbia, México e Argentina (legislativas)- pode gerar incertezas na região e, assim, atrasos na recuperação dos países”.

Quem sabe o retorno ao abjeto “populismo” que privilegia o mercado interno, a produção, a renda, o consumo?

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Que o FMI dê palpite sobre os países que lhe têm dívidas – com todas as ressalvas que se possam fazer, ainda há a lógica do dinheiro devido, a do credor.

Mas nós devemos estar , portanto,  pior do que a Grécia, quando a “troika” – além do FMI, o Banco Central Europeu e a Comissão da União Europeia dizima tudo o que o país deveria fazer.

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Ao menos, lá, eles lhe deviam os tubos.

Porque, recorde-se, o “gastador” governo Lula não só saldou todos os débitos como ainda emprestou dinheiro à instituição.

O curioso é que, se houvesse rigor técnico no FMI para além de seu interesse explícito de defender a manutenção de um governo dócil aos interesses do capital estrangeiro, a esta altura veira que a reforma previdenciária, do ponto de vista da contas públicas e de sua sustentabilidade, tornou-se um farrapo e, ainda assim, de aceitação duvidosa.

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