Tijolaço: crise dos caminhoneiros diminui na mídia e segue na estrada
"Nas rodovias, ainda não fez efeito o acordo firmado pelo governo com parte dos líderes do movimento de caminhoneiros que bloqueou o trânsito de cargas no país. Mas na mídia é possível perceber claramente que as manifestações perderam força…na mídia", escreve Fernando Brito, no Tijolaço
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Nas rodovias, ainda não fez efeito o acordo firmado pelo governo com parte dos líderes do movimento de caminhoneiros que bloqueou o trânsito de cargas no país.
Mas na mídia é possível perceber claramente que as manifestações perderam força…na mídia.
Salvo incidentes, o mais provável é que o movimento vá, por isso, emagrecendo pela falta daquilo que o engordou: o terror do noticiário.
Os bloqueios de estrada, nas imagens, permanecem iguais aos de ontem, mas são descritos como algo que “ainda continua”.
Ainda é a palavra mais usada, aliás, em todo o noticiário.
É possível que, agora, o governo se sinta fortalecido para algum tipo de ação repressiva, algo que não aconteceu, sintomaticamente para um país onde balas de borracha, spray de pimenta e cassetetes são uma rotina.
O nome do que vai ser feito para, em tese, manter o preço do diesel, é destes que dão calafrios ao comentaristas econômicos: subsídio.
Descarado e improvisado.
Como se disse ontem, foi-se muito longe para que o recuo seja rápido.
E mesmo para assegurar que haja recuos, diante de eclosão de conflitos.
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