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Tijolaço ironiza ginástica da Globonews para encontrar algo de bom na economia

"Vivemos uma situação estranha na economia, muito bem resumida, num arroubo de verdade impensada, pelo letreiro que surgiu no comentário da jornalista Teresa Heredia, na Globonews: “Recessão e desemprego derrubam inflação e devolvem poder de compra aos brasileiros”", diz o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço; "O que se busca, hoje, é o equilíbrio na paralisia, impossível numa sociedade com as carências da brasileira. A nãos ser que, como no letreiro da Globonews, a gente acredite que quanto mais desemprego e recessão, o poder de compra vá crescer", disse Brito

"Vivemos uma situação estranha na economia, muito bem resumida, num arroubo de verdade impensada, pelo letreiro que surgiu no comentário da jornalista Teresa Heredia, na Globonews: “Recessão e desemprego derrubam inflação e devolvem poder de compra aos brasileiros”", diz o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço; "O que se busca, hoje, é o equilíbrio na paralisia, impossível numa sociedade com as carências da brasileira. A nãos ser que, como no letreiro da Globonews, a gente acredite que quanto mais desemprego e recessão, o poder de compra vá crescer", disse Brito (Foto: José Barbacena)
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Vivemos uma situação estranha na economia, muito bem resumida, num arroubo de verdade impensada, pelo letreiro que surgiu no comentário da jornalista Teresa Heredia, na Globonews: “Recessão e desemprego derrubam inflação e devolvem poder de compra aos brasileiros”.

Não, não é um deslize, é um retrato.

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A queda da inflação é a aplicação, em dose cavalar, do conceito clássico de que a inflação cresce pelo excesso de demanda e, portanto, cai com a retração da procura por gêneros de consumo diário, bens e serviços.

Os preços não sobem porque não se vende. Como não se vende, não se produz. E como não se vende nem se produz, não se arrecada.

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Não se arrecadando, a “solução” passa a ser a estabelecer “déficits” cada vez maiores no Orçamento para, formalmente, cumprir “meta” situadas cada vez mais baixas e, em tese, completamente ao inverso do tal “saneamento das contas públicas.

Estamos, hoje, trabalhando com duas “ancoras”, de resistência imprevisível.

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Uma é o dólar, depreciado.

A outra é a expectativa, minguante, de que o governo possa garantir, no médio prazo, redução dos seus déficits, o que vem saindo ao contrário. O maior gancho desta “âncora” é a reforma da previdência, que começa a se soltar, com perspectivas cada vez menores que vá ser algo além de um pálido remendo.

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Hoje, por um empresário na coluna de Miriam Leitão, em O Globo.

“Na boca do caixa, o meu primeiro trimestre ainda foi negativo. Os índices de confiança estão subindo, mas já brinco que eles viraram indicadores de esperança.”

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Não haverá recuperação da economia sem que ela volte a funcionar.

O que se busca, hoje, é o equilíbrio na paralisia, impossível numa sociedade com as carências da brasileira.

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A nãos ser que, como no letreiro da Globonews, a gente acredite que quanto mais desemprego e recessão, o poder de compra vá crescer.

Porque essa verdade só serve para uma pequena parcela da população. Para a outra, que a paga, é só exclusão, miséria e atraso.

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