Tijolaço: moralidade não resistiu mais que um mês
O jornalista Fernando Brito, editor do blog Tijolaço, afirma que o discurso de moralidade no governo Bolsonaro não durou muito; ele diz "não lhe foi oferecida a alternativa do suicídio [ao ministro do turismo, demitido], exonerando-se 'para se defender da acusações' de que teria patrocinado desvio de verbas do fundo partidário para sua candidatura a deputado, através de candidata 'laranja'"
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Do Tijolaço - Num ato conhecido esta madrugada, quando da publicação do Diário Oficial, Jair Bolsonaro exonerou Marcelo Álvaro Antônio, seu ministro do Turismo e representante da bancada de seu partido, o PSL, no Governo.
Não lhe foi oferecida a alternativa do suicídio, exonerando-se "para se defender da acusações" de que teria patrocinado desvio de verbas do fundo partidário para sua candidatura a deputado, através de candidata "laranja".
Ao contrário, em lugar de ter, como seria a praxe, a assinatura do ministro chefe da Casa Civil, Ônyx Lorenzoni, no decreto de exoneração, traz a de Sérgio Moro, para deixar clara a autoria da degola e inibir reações políticas.
Marcelo Álvaro Antônio não resistiu dois dias às denúncias na mídia, ou contrário do outro personagem de espertezas no governo, Flávio Bolsonaro, que completa hoje dois meses e, agora (veja o próximo post) se torna investigado também no plano federal.
Veremos o quanto o jamegão de Moro no decreto servirá de cala-a-boca para as reações políticas.
E se a primeira degola do bolsonarismo de sangria aliviadora da ferida Flávio-Fabrício Queiroz.
Em geral, dar carne aos cachorros só lhes aumenta o apetite.
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