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Tijolaço: na falta de candidato, parlamentarismo já

Jornalista Fernando Brito critica a proposta em gestação no Palácio do Planalto de incentivar andamento de PEC que prevê implantação do parlamentarismo no País já a partir do próximo ano; "É obvio que se houvesse um mínimo de bom-senso no parlamento e se houver um pingo de vergonha no Judiciário, país algum mudaria a sua forma de governo durante o mesmo mandato e jamais sem um plebiscito que o autorizasse", diz Brito; "Imagine dizer ao povo, a esta altura, que ele vai eleger um presidente “de brincadeirinha”, que não vai governar"

Jornalista Fernando Brito critica a proposta em gestação no Palácio do Planalto de incentivar andamento de PEC que prevê implantação do parlamentarismo no País já a partir do próximo ano; "É obvio que se houvesse um mínimo de bom-senso no parlamento e se houver um pingo de vergonha no Judiciário, país algum mudaria a sua forma de governo durante o mesmo mandato e jamais sem um plebiscito que o autorizasse", diz Brito; "Imagine dizer ao povo, a esta altura, que ele vai eleger um presidente “de brincadeirinha”, que não vai governar" (Foto: Aquiles Lins)
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Legitimidade é, sem dúvida palavra inexistente no golpismo.

Vera Rosa, hoje, no Estadão, dá conta do último delírio do Governo Temer:

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Temer quer incentivar campanha em favor de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para adotar o parlamentarismo no País, a partir de 2019, contendo uma “cláusula de transição” que permita instalar o novo sistema no fim do ano que vem.

A ideia de nomear um primeiro-ministro no segundo semestre de 2018, caso o Congresso aprove uma PEC mudando o regime de governo, tem sido discutida nos bastidores do Palácio do Planalto. Ancorada pela crise política, diante de um cenário marcado pelo desgaste dos grandes partidos e de seus pré-candidatos nas próximas eleições, a estratégia é bem aceita por dirigentes do PMDB, mas não há consenso no PSDB para a adoção no atual governo.

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É obvio que se houvesse um mínimo de bom-senso no parlamento e se houver um pingo de vergonha no Judiciário, país algum mudaria a sua forma de governo durante o mesmo mandato e jamais sem um plebiscito que o autorizasse.

Plebiscito, aliás, que foi a forma do povo brasileiro rejeitar este sempre desejado arranjo parlamentarista, xodó de nossas elites.

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Lógico que, ao que tudo indica, não vai prosperar.

Imagine dizer ao povo, a esta altura, que ele vai eleger um presidente “de brincadeirinha”, que não vai governar.

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Mas, no Brasil de hoje, loucura nenhuma é tão grande que se possa ter certeza de que não se a ousará.

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