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Tijolaço: O ‘X’ da prisão (que não prendeu) Eike pode estar em Brasília

"Se Eike Batista era o "peixão" a ser pego, o que justifica fazer uma expedição policial hoje cedo, quando se sabia ou se deveria saber que ele não estava?", questiona o jornalista Fernando Brito, avaliando que "a trama deste desta história se desenvolve em outro palco, que estava ficando muito iluminado: Brasília"; "É lá que estão as pressões e contra pressões para que demore mais ou menos a escolha do novo relator da Lava Jato, a mãe de todas as bandalhas"

eike batista (Foto: Gisele Federicce)
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Quando alguém sai do país, a não ser que seja ilegalmente, isso é registrado pela Polícia Federal.

Não parece que o caso de Eike Batista seja o de ter cruzado alguma fronteira terrestre ou ter partido de alguma pista de pouso no interior.

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Supõe-se que o registro da PF seja online e não em velhos livros de papel, que mais tarde seriam reunidos em um cadastro.

Portanto, salvo uma tremenda ineficiência – o contrário do nome da operação desfechada hoje – a PF sabia ou deveria saber que Eike Batista havia viajado para o exterior – Nova York, diz-se.

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Se ele era o “peixão” a ser pego – afinal, mandar prender que já está preso, como Sérgio Cabral, não chega a ser notícia – o que justifica fazer uma expedição policial hoje cedo, quando se sabia ou se deveria saber que ele não estava?

Há muito mais nestas coisas que amadorismo ou coincidência.

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É preciso manter a chama do espetáculo, the show must go on.

Esta, teve até direito à presença de cãmaras da Globo na madrugada, com a chegada da polícia à mansão Batista.

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A trama deste desta história se desenvolve em outro palco, que estava ficando muito iluminado: Brasília.

É lá que estão as pressões e contra pressões para que demore mais ou menos a escolha do novo relator da Lava Jato, a mãe de todas as bandalhas – a mãe, mas não a avó, a bisavó…

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Com a acuidade de sempre, Bernardo de Mello Franco escreve hoje na Folha:

Como não é possível garantir que o novo relator seguirá o ritmo de Teori, as delações correm um risco real de acabar na geladeira. Isso não ocorrerá se a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, homologar os depoimentos até a próxima terça, último dia do recesso do Judiciário.

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Se a ministra confirmar o acordo, ninguém mais será capaz de “estancar a sangria”, pelo menos nesta fase das investigações. É por isso que Cármen tem sido aconselhada a homologar logo as delações, numa “homenagem” à memória de Teori.

Não se pode descartar que a operação de hoje funcione como uma “mãozinha”para a ministra legitimar-se para agir, ante a opinião pública.

Afinal, diz Mello Franco:

Enquanto ela não age, as pressões se avolumam. Nesta quarta (25), o ministro Gilmar Mendes foi visitá-la e declarou que aceitaria com “naturalidade” a tarefa de ser o novo relator da Lava Jato. No domingo, ele passou horas fechado com Temer no Palácio do Jaburu. Segundo a assessoria do ministro, tratou-se de um encontro de “amigos há mais de 30 anos”. É melhor Cármen se apressar.

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