Tijolaço: TV Cultura tucana virou circo fascista
"Não é democrático dar a facínoras mentais espaços para pregar mutilações. Infelizmente é o que fez uma TV que não tem mais o direito de usar 'Cultura' em seu nome", diz o jornalista Fernando Brito sobre o espetáculo de antijornalismo que foi a "entrevista" da pré-candidata do PCdoB à Presidência, Manuela D'Ávila
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Por Fernando Brito, do TiVi apenas trechos da entrevista de Manuela D’Ávila no Roda Viva, da TV “Cultura” de São Paulo. Li outros, o que é menos vomitivo que assistir um espetáculo armado de antijornalismo.
Ricardo Lessa, que conheci ainda nos tempos de faculdade, foi tão pouco jornalístico a insistir em perguntas sobre Stálin ou Mao-Tsé-Tung quanto seria a questionar um bispo ou o papa Francisco sobre os inquisidores da Idade Média.
Suceder a Augusto Nunes já é duro; dar-lhe continuidade é ainda mais.
Mas foi ainda pior.
Convidar um coordenador de campanha de Jair Bolsonaro para ser “entrevistador” é uma baixaria que desonra todo aquele que, ciente disso, aceitou participar do espetáculo.
O resultado foi um programa misógino, agressivo e grosseiro.
Ricerdo Kotscho diz muito bem em seu Balaio que o programa “desceu ao grau mais baixo do jornalismo de sarjeta”.
Não consegui passar do tal “Bolsominion” já bem adulto repetindo à exaustão uma suposta questão sobre “castração química”.
Decerto na mesma linha do seu candidato, que fez convites a grupos de extermínio para que viessem da Bahia para o Rio de Janeiro fazer suas matanças.
Não é democrático dar a facínoras mentais espaços para pregar mutilações.
Infelizmente é o que fez uma TV que não tem mais o direito de usar “Cultura” em seu nome.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: