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Um mundo sem Globo: a utopia de Paulo Nogueira

"Ofereço uma visão alternativa de futuro. Em 2030, o Brasil já não terá mais a Rede Globo. Ela foi definhando em audiência, o que já está ocorrendo aliás há alguns anos. Eram 50%, depois 40%, depois 30%, depois 20%, e afinal o zero se aproximava", escreve o diretor editorial do site Diário do Centro do Mundo; leia

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247 - Baseado em texto de Rodrigo Constantino publicado pelo jornal 'O Globo', Paulo Nogueira propõe "uma visão alternativa de futuro". Leia:

O Brasil e o mundo pós-Globo

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Uma utopia possível e até provável.

No futuro, você não verá este tipo de jornalismo

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Me pedem que analise um texto de um colunista que eu não conhecia, Rodrigo Constantino.

Li.

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A não ser que aconteça uma desgraça, não voltarei a lê-lo jamais.

É um cruzamento de Olavo Carvalho, Reinaldo Azevedo e Ali Kamel.

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Muito para mim.

Sobre o texto, é uma distopia. O Brasil, no futuro, terá a moeda comum do continente, o bolívar, e o Bolsa Família, "esmola", será universal entre nós.

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É mais ou menos isso.

Ofereço uma visão alternativa de futuro.

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Em 2030, o Brasil já não terá mais a Rede Globo. Ela foi definhando em audiência, o que já está ocorrendo aliás há alguns anos.  Eram 50%, depois 40%, depois 30%, depois 20%, e afinal o zero se aproximava.

Chegou uma hora em que ela era vista apenas pela família Marinho e parte dos funcionários da Globo.

O golpe baixo com o qual ela segura a receita publicitária – o infame BV, que mantém as agências acorrentadas à empresa – foi finalmente enquadrado pelo governo como prática monopolista e desleal.

O governo também apertou o cerco sobre práticas fiscais imorais, como a proliferação de PJs. O caso icônico de Carlos Dornelles deflagrou uma ação da Receita Federal que põs fim à mamata.

E a internet foi cobrando o seu preço.

No futuro que ofereço ao exame de vocês, os brasileiros ao se livrar da Globo se livrarão também de: a) novelas que deseducam; programas como o BBB, que também deseducam; horários abjetos de jogo de futebol apenas para que as novelas não sejam interrompidas.

Os brasileiros também estarão libertados de noticiários desonestos e manipuladores, e de colunistas que combatem tenazmente pela manutenção dos privilégios dos Marinhos, de Jabor a Merval.

Talvez bebam menos cerveja, porque sumirão os merchans das novelas que estimulam os espectadores a achar qualquer motivo para abrir uma lata ou uma garrafa de qualquer marca.

Isso porque o anunciante é a Ambev, dona de quase todas as marcas, a começar por Brahma e Antarctica, e então não faz diferença que cerveja seja consumida.

Os Marinhos deixarão de figurar na lista dos bilionários da Fortune, e parte de sua fortuna irá construir casas, escolas e hospitais nas favelas cariocas, que aliás deixarão de ser favelas.

Numa autocrítica imperiosa, a prefeitura de São Paulo rebatizará a avenida Roberto Marinho como avenida Vladimir Herzog.

Já não lembro os detalhes do futuro de Constantino, mas prefiro me ater a este, que de resto considero bem mais realista.

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