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Veja retoma caso Rose e revela lobby mequetrefe

Nesta semana, revista da Abril dedica capa à secretária Rosemary Noronha e indaga "Que rainha sou eu?"; reportagem, feita a partir de sindicância da Casa Civil, pedida pela ministra Gleisi Hoffmann, aponta que, além das viagens de cruzeiro e dos ingressos para shows de artistas como Gustavo Lima, ela conseguiu se hospedar na embaixada brasileira em Roma; revista também incita Rose a delatar ex-companheiros como o ministro Gilberto Carvalho e a ex-ministra Erenice Guerra e diz que ela contratou advogado tucano

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247 - Em sua implacável cruzada contra o PT, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff, a revista Veja retoma, nesta semana, o caso Rose, na capa "Vida de rainha". A reportagem, assinada por Robson Bonin, foi feita a partir de uma sindicância aberta pela Casa Civil, a pedido da ministra Gleisi Hoffmann. Nela, são revelados os resultados do lobby mequetrefe da ex-secretária da presidência da República, em São Paulo.

Além dos favores já conhecidos, como viagens de cruzeiro e convites para shows de artistas como o sertanejo Gustavo Lima, Rose conseguiu outros privilégios, como uma hospedagem em Roma, na embaixada brasileira, o Palácio Dora Pamphili. "Peço também que nos mande os dados da chegada. Vocês ficam no quarto vermelho", disse, num email encaminhado a Rose, o então embaixador em Roma, José Viegas, referindo-se à hospedagem oferecida a ela e ao marido. Ouvido pela revista, Viegas disse não poder discriminar quem chega a Roma com dinheiro público ou privado.

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A reportagem também revela que, na Operação Porto Seguro, foram apreendidos na casa de Rose 20,4 mil dólares, 1,5 mil euros, 7,8 mil reais e 33 mil won (a moeda da Coreia do Sul), além de documentos referentes à compra de um apartamento de R$ 482 mil.

Um dos objetivos da reportagem é transformar a ex-secretária numa possível delatora. No box "A ameaça de Rose", Veja afirma que a ela poderá "dar uma grande contribuição ao país", se decidir falar o que sabe. Os personagens ameaçados, que segundo a revista a teriam abandonado, seriam o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, e a ex-ministra Erenice Guerra, da Casa Civil. Um dos sintomas da eventual ameaça em curso seria a substituição dos seus advogados. Antes defendida por uma banca ligada ao PT, Rose agora estaria nas mãos de um escritório de advocacia tucano, segundo Veja: o Medina Osório, que, entre outros casos, defendeu a ex-governadora Yeda Crusius, do PSDB.

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