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2/3 dos norte-americanos defendem tortura contra terroristas

Pesquisa realizada pela Reuters/Ipsus aponta que quase dois terços da populaçõa dos Estados Unidos acredita que a tortura pode ser justificada para obter informações de suspeitos de terrorismo; uso da tortura ganhou os dabtes da disputa presidencial após o pré-candidato republicano Donald defender o uso de tortura para conseguir informações de possíveis suspeitos de terrorismo; somente 15% dos norte-americanos responderam que tortura nunca deve ser usada

Pesquisa realizada pela Reuters/Ipsus aponta que quase dois terços da populaçõa dos Estados Unidos acredita que a tortura pode ser justificada para obter informações de suspeitos de terrorismo; uso da tortura ganhou os dabtes da disputa presidencial após o pré-candidato republicano Donald defender o uso de tortura para conseguir informações de possíveis suspeitos de terrorismo; somente 15% dos norte-americanos responderam que tortura nunca deve ser usada (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - Quase dois terços dos norte-americanos acreditam que a tortura pode ser justificada para extrair informações de suspeitos de terrorismo, mostrou uma pesquisa da Reuters/Ipsos, um nível de apoio similar ao visto em países como Nigéria, onde ataques de militantes são comuns.

A pesquisa reflete um público norte-americano preocupado após o massacre de 14 pessoas em dezembro em San Bernardino e recentes ataques de grande escala na Europa, incluindo um ataque a bomba reivindicado pelo Estado Islâmico na semana passada que deixou ao menos 32 mortos na Bélgica.

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Donald Trump, principal pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, conseguiu introduzir com vigor em sua campanha eleitoral a questão sobre o uso de tortura contra supostos terroristas.

Trump disse que vai tentar reverter a proibição, introduzida pelo presidente Barack Obama, da técnica de "waterboarding", que simula afogamento e que, segundo grupos de direitos humanos, é ilegal sob o as Convenções de Genebra. Trump também prometeu "trazer de volta um inferno de coisas piores" caso seja eleito.

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A postura de Trump atraiu críticas de organizações de direitos humanos, entidades mundiais e rivais políticos. Mas o resultado da pesquisa sugere que muitos norte-americanos são alinhados a Trump na questão, embora a pesquisa não tenha perguntado aos entrevistados o que pode ser considerado tortura.

"O público no momento está lidando com uma série de emoções negativas", disse Elizabeth Zechmeister, professora da Universidade Vanderbilt que estudou a ligação entre ameaças terroristas e opinião pública. "Medo, raiva, ansiedade geral: (Trump) dá uma certa credibilidade a essas sensações", disse.

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A pesquisa online de 22 a 28 de março perguntou aos entrevistas se tortura pode ser justificada "contra supostos terroristas para obter informações sobre terrorismo". Cerca de 25 por cento responderam que "geralmente" é justificável, enquanto outros 38 por cento disseram que "às vezes" pode ser. Somente 15 por cento responderam que tortura nunca deve ser usada.

Republicanos foram mais receptivos à ideia de tortura para obter informações do que democratas: 82 por cento dos republicanos disseram que tortura é "geralmente" ou "às vezes" justificável, comparado a 53 por cento dos democratas. 

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Cerca de dois terços dos entrevistados também disseram esperar um ataque terrorista em solo norte-americano nos próximos seis meses.

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