CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mundo

4 estudantes entre 13 e 14 anos são acusados no caso de decapitação de professor francês

Estudantes dividiram o valor de £300 (o correspondente a R$1.900), oferecidos pelo autor do crime como recompensa pela ajuda para localizar a vítima

Marcha em homenagem a Samuel Paty 20/10/2020 (Foto: REUTERS/Lucien Libert)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Sputnik - Mais quatro estudantes foram acusados ​​de envolvimento na morte por decapitação do professor francês Samuel Paty, de 47 anos, no dia 16 de outubro. Os quatro novos suspeitos foram detidos e colocados sob custódia policial na segunda (23) e na terça-feira (24) desta semana.

Três deles têm entre 13 e 14 anos. Eles foram acusados ​​de indicar quem era Paty ao agressor, Abdullakh Anzorov, um adolescente de 18 anos que nasceu em Moscou e tinha origem chechena. Anzorov foi morto pela polícia após o crime.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A quarta aluna indiciada, acusada de "denúncia caluniosa", é filha de Brahim Chnina, que lançou uma campanha on-line contra o professor. A campanha denunciava Paty pelo uso de caricaturas sobre o profeta islâmico Maomé durante aulas sobre liberdade de expressão.

Uma investigação policial sobre o caso revelou que os quatro adolescentes faziam parte de um grupo que dividiu £ 300 (o correspondente a R$ 1.900), oferecidos como recompensa por Anzorov para que os alunos ajudassem a localizar o professor.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

​Assassinato de Samuel Paty: quatro outros alunos indiciados, incluindo três por "cumplicidade" (fonte judicial) #AFP

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

No dia 6 de novembro, a polícia já havia identificado três outras pessoas suspeitas de envolvimento no crime. Outras sete pessoas foram acusadas de conexão criminosa com o ataque, por terem participado da campanha on-line criada por Chnina. Já são, portanto, 14 os envolvidos na morte de Samy – segundo O Globo, seis dos acusados são adolescentes, já que dois alunos, de 14 e 15 anos, haviam sido indiciados anteriormente.

Nos últimos dois meses, a França foi abalada por quatro ataques com tiros e facadas, com três deles sendo identificados como atos de terrorismo islâmico pelo governo francês. Após os ataques, o presidente francês Macron prometeu combater a violência de motivação religiosa no país e defender os valores seculares da União Europeia.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO