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49% dos americanos apoiam decreto anti-imigração de Trump, mostra pesquisa

Pesquisa Reuters/Ipsos mostra que os norte-americanos estão divididos sobre o decreto do presidente Donald Trump para bloquear temporariamente a entrada nos EUA de refugiados e também de cidadãos de sete países de maioria muçulmana; levantamento realizado segunda e terça-feira mostrou que 49% dos adultos norte-americanos disseram concordar "fortemente" ou "um pouco" com o decreto de Trump, enquanto 41% discordaram "fortemente" ou "um pouco", e outros 10% disseram não saber

Donald Trump  (Foto: Aquiles Lins)
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NOVA YORK (Reuters) - Os norte-americanos estão divididos sobre o decreto do presidente Donald Trump para bloquear temporariamente a entrada nos EUA de refugiados e também de cidadãos de sete países de maioria muçulmana, com um pouco mais de aprovação da medida do que desaprovação, segundo uma pesquisa de opinião Reuters/Ipsos divulgada nesta terça-feira.

A pesquisa realizada segunda e terça-feira mostrou que 49 por cento dos adultos norte-americanos disseram concordar "fortemente" ou "um pouco" com o decreto de Trump, enquanto 41 por cento discordaram "fortemente" ou "um pouco", e outros 10 por cento disseram não saber.

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Mas as respostas foram divididas quase que inteiramente entre as linhas partidárias. Cerca de 53 por cento dos democratas afirmaram estar "totalmente em desacordo" com a ação de Trump, enquanto 51 por cento dos republicanos disseram estar "totalmente de acordo".

O decreto de Trump proibiu refugiados de entrar nos Estados Unidos por 120 dias e impediu indefinidamente a entrada de refugiados sírios. Também bloqueou cidadãos de Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.

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O presidente, que fez campanha com a promessa de instalar o que chamou de "escrutínio extremo" no sistema de imigração, disse que o decreto assinado na sexta-feira visa proteger o país e suas fronteiras. "Esta não é uma proibição muçulmana", disse ele.

A pesquisa Reuters/Ipsos mostrou que 31 por cento dos norte-americanos se sentem "mais seguros" por causa da proibição, em comparação com 26 por cento que disseram sentir-se "menos seguros". Cerca de 38 por cento afirmaram sentir que os Estados Unidos estão dando "um bom exemplo" de como enfrentar melhor o terrorismo, enquanto 41 por cento acreditam que o país está dando "um mau exemplo".

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Os democratas eram mais de três vezes propensos, em relação aos republicanos, a dizer que "os EUA deveriam continuar a acolher imigrantes e refugiados", e os republicanos tinham mais de três vezes mais probabilidades do que os democratas de concordar que "proibir as pessoas de países muçulmanos é necessário para evitar terrorismo".

A maioria dos norte-americanos, no entanto, não pensa que o país deve mostrar uma preferência por refugiados cristãos, como Trump sugeriu. Cerca de 56 por cento, incluindo 72 por cento dos democratas e 45 por cento dos republicanos, discordaram que o país deveria "acolher os refugiados cristãos, mas não os muçulmanos".

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No fim de semana, manifestantes invadiram grandes aeroportos dos EUA, onde alguns imigrantes haviam sido temporariamente detidos por causa do decreto. Parlamentares, incluindo alguns do Partido Republicano de Trump, classificaram a decisão de discriminatória e contraproducente para a segurança nacional.

A pesquisa Reuters/Ipsos foi realizada online em inglês em todos os 50 Estados norte-americanos. Reuniu as respostas de 1.201 pessoas, incluindo 453 democratas e 478 republicanos, e tem um intervalo de credibilidade, uma medida de precisão, de 3 pontos percentuais para toda a amostra e 5 pontos percentuais para democratas e republicanos.

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(Reportagem de Chris Kahn)

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