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Mundo

A falta de força do Mercosul

Alguém aí ainda acredita na relevância do Mercosul, o "poderoso" bloco econômico que reúne Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai (a volta) e Venezuela?

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Alguém aí ainda acredita na relevância do Mercosul, o "poderoso" bloco econômico que reúne Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai (a volta) e Venezuela?

Nascida em 1991, a união aduaneira não conseguiu acompanhar as transformações globais. Ficou presa a seus sócios e parceiros da região. Perdeu tempo e, sobretudo, boas oportunidades.

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Disparidade e rivalidade

O PIB do Mercosul em 2011 (já contando com a Venezuela) foi de 3,3 trilhões de dólares; em 2012, os 27 países da União Europeia (UE) produziram algo em torno de 15,6 trilhões. A comparação não é digna, já que estamos colocando cinco países contra outros 27, mas a questão não é essa.

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O Brasil, o maior mercado do Mercosul, é responsável por 73% do PIB da região. Nenhum bloco do mundo tem tanta disparidade. Na UE, os alemães (donos da maior economia do bloco) têm 20,5% do PIB local.

Por aí já é possível imaginar a "rivalidade" entre Brasil e o restante dos "amigos" sul-americanos.

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Amarrados

Mesmo com mais membros, a UE "caminha" de forma mais leve nas negociações internacionais – existe apenas um responsável para tratar dos interesses do bloco nos fóruns. Em nosso "clube dos cinco", é preciso chegar a um consenso (quase nunca alcançado) para se ter uma "opinião do Mercosul". Estamos sempre "amarrados".

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A UE já fez diversos tratados de livre comércio (TLC) – o último, ainda em fase embrionária, contempla os EUA. Nada mais ambicioso.

O Mercosul pena para conseguir um TLC com a UE. As negociações foram retomadas em 2010, mas sem prazo para conclusão. Os sul-americanos conseguiram acordos com Israel (2007) e Egito (2010). É bom, mas insuficiente.

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O Mercosul corre sério risco de se tornar irrelevante na diplomacia econômica mundial. Para isso não acontecer, reformas precisam ser feitas para o bloco ganhar agilidade e força nos fóruns multilaterais. Caso não seja possível, uma "separação amigável" não deve ser descartada.

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