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A “guerra ao Papa”, no The Guardian

"O Papa Francisco é atualmente um dos homens mais odiados do mundo. E quem mais o odeia não são ateus, protestantes ou muçulmanos, mas alguns dos seus próprios seguidores. (...) Francisco tem desencadeado uma reação feroz por parte dos mais conservadores, que temem que este novo espírito divida a Igreja ou até que a destrua", escreve reportagem do jornal inglês "The Guardian", destacada por Fernando Brito, no Tijolaço

A “guerra ao Papa”, no The Guardian
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Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

Muito boa a extensa reportagem de Andrew Brown, do jornal inglês The Guardian, sobre a oposição crescente e organizada, dentro da Igreja Católica, ao Papa Francisco.

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O jornal Público, de Lisboa, publicou a sua tradução e é leitura obrigatória para quem quiser entender o que se passa dentro do Vaticano e como, também lá, as forças da intolerância não suportam a orientação humanista que o cardeal argentino Jorge Bergoglio imprimiu à Santa Sé.

Um aperitivo do texto integral , que está aqui:

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“O Papa Francisco é atualmente um dos homens mais odiados do mundo. E quem mais o odeia não são ateus, protestantes ou muçulmanos, mas alguns dos seus próprios seguidores. Fora da Igreja goza de grande popularidade, afirmando-se como uma figura de uma modéstia e uma humildade quase ostensivas. Desde o momento em que o cardeal Jorge Bergoglio se tornou Papa em 2013, os seus gestos prenderam a atenção do mundo: o novo Papa guiou um Fiat, transportou as próprias malas e pagou a conta em hotéis; sobre os homossexuais, perguntou: “Quem sou eu para julgar?”, e lavou os pés de refugiadas muçulmanas.

Dentro da Igreja, porém, Francisco tem desencadeado uma reação feroz por parte dos mais conservadores, que temem que este novo espírito divida a Igreja ou até que a destrua. Este Verão, um proeminente clérigo inglês disse-me: “Mal podemos esperar que ele morra. É impublicável o que dizemos dele em privado. Sempre que dois padres se encontram, falam sobre o quão horrível Bergoglio é… ele é como Calígula: se tivesse um cavalo, fazia dele cardeal.” Claro que após dez minutos de repetidas críticas, acrescentou: “Não pode publicar nada disto, senão serei despedido.”

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Vale muito a pena a leitura, para católicos ou não, até porque não é a fé que se discute, mas tolerância, humanidade e poder.

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