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Acordo de paz colombiano completa quatro anos, em meio a violações e assassinatos

A Colômbia comemora nesta terça-feira o 4º aniversário da assinatura do acordo de paz entre o então presidente do país, Juan Manuel Santos, e o comandante das ex-FARC, Rodrigo Londoño. Mas há denúncias de violações do acordo e do assassinato de lideranças dos movimentos sociais

O ex-presidente Juan Manuel Santos cumprimenta o líder das FARC, Lodoño; ao centro, o ex-presidente de Cuba, Raúl Castro (Foto: Brasil 247)
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247 - Em seus quatro anos, o Acordo de Paz é constantemente assediado pelos seguidores do ex-presidente de extrema direita Álvaro Uribe, que nunca aceitou a paz entre o Estado colombiano e a guerrilha. .

Na tarde de 24 de novembro de 2016, o chefe das ex-FARC, Rodrigo Londoño, e o então presidente do país, Juan Manuel Santos, assinaram os Acordos de Paz, após um amplo diálogo de todos os setores políticos.

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Após uma campanha de terror e deturpações aplicada pela extrema direita colombiana, os Acordos não foram aprovados em plebiscito, então a discussão foi ampliada e finalmente acertada em 24 de novembro de 2016 na capital do país.

Diferentemente dos Acordos de Paz anteriores firmados nas décadas de 1980 e 1990 com outras insurgências, o de 2016 contou com a participação e supervisão da Comunidade Internacional, além de países garantidores.

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No entanto, e apesar das responsabilidades das partes, desde o primeiro momento os ex-guerrilheiros denunciaram violações por parte de forças repressivas e ligadas a grupos paramilitares. 

Com a posse do presidente direitista Iván Duque como presidente do país, intensificaram-se os assassinatos seletivos contra lideranças sociais e ex-combatentes, bem como os massacres. Diante da dramática situação humanitária, o chefe de Estado torna invisível a existência do paramilitarismo e reitera que na Colômbia não há massacres, mas "assassinatos coletivos" que segundo ele se devem a disputas do narcotráfico.

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De acordo com o Instituto Nacional de Desenvolvimento pela Paz (Indepaz), 258 líderes sociais e defensores dos direitos humanos (DRH) foram assassinados até o momento, além de 77 massacres, que deixaram 309 mortos, informa a Telesul.

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