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Acordo para cortar gases estufa reúne 200 países

Protocolo firmado pelas nações impõe mudanças nos projetos de geladeiras e aparelhos de ar-condicionado, um grande avanço na luta contra mudanças climáticas que arrancou aplausos quando foi anunciado, neste sábado (15); acordo, que inclui as duas maiores economias do mundo, Estados Unidos e China, divide os países em três grupos, com diferentes prazos para reduzir o uso de gases de hidrofluorcarboneto (HFC), que podem ser 10.000 vezes mais poderosos que dióxido de carbono como gases do efeito estufa

Protocolo firmado pelas nações impõe mudanças nos projetos de geladeiras e aparelhos de ar-condicionado, um grande avanço na luta contra mudanças climáticas que arrancou aplausos quando foi anunciado, neste sábado (15); acordo, que inclui as duas maiores economias do mundo, Estados Unidos e China, divide os países em três grupos, com diferentes prazos para reduzir o uso de gases de hidrofluorcarboneto (HFC), que podem ser 10.000 vezes mais poderosos que dióxido de carbono como gases do efeito estufa (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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KIGALI (Reuters) - Quase 200 países fecharam um acordo legalmente vinculante para reduzir o uso de gases do efeito estufa em geladeiras e aparelhos de ar-condicionado, um grande avanço na luta contra mudanças climáticas que arrancou aplausos quando foi anunciado, neste sábado.

O acordo, que inclui as duas maiores economias do mundo, Estados Unidos e China, divide os países em três grupos, com diferentes prazos para reduzir o uso de gases de hidrofluorcarboneto (HFC), que podem ser 10.000 vezes mais poderosos que dióxido de carbono como gases do efeito estufa.

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"É um avanço monumental", disse o secretário de Estado norte-americano John Kerry, ao sair da reunião na capital de Ruanda, Kigali, no final da sexta-feira.

Sob o novo acordo, os países desenvolvidos, incluindo muitos da Europa e os Estados Unidos, comprometeram-se a reduzir o uso de gases progressivamente, começando com um corte de 10 por cento em 2019 e chegando a 85 por cento em 2036. Muitas nações ricas já começaram a reduzir o uso de HFC.

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Dois grupos de nações em desenvolvimento vão congelar o uso de gases entre 2024 e 2028, e passarão a reduzir o uso gradativamente. Índia, Irã, Iraque, Paquistão e países do Golfo vão cumprir o último prazo.

Eles recusaram a primeira data porque têm famílias de classe média em rápida expansão, que querem aparelhos de ar-condicionado em seus climas quentes, e porque a Índia tem medo de ferir sua indústria em crescimento.

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"Ano passado, em Paris, prometemos manter o mundo seguro dos piores efeitos das mudanças climáticas. Hoje, estamos cumprindo essa promessa", disse o chefe de meio ambiente da ONU, Erik Solheim, em um comunicado, referindo-se às discussões de 2015, em Paris, sobre o clima.

O acordo vincula 197 países a uma série de medidas para ajudar a lutar contra mudanças climáticas este mês. Semana passada, o Acordo de Paris de 2015 para frear emissões que prejudiquem o clima passou pelos requisitos para entrar em vigor, depois da ratificação por Índia, Canadá e Parlamento Europeu.

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Mas, diferentemente do acordo de Paris, o de Kigali é juridicamente vinculante, tem um cronograma muito específico e tem a promessa de países ricos em ajudar os mais pobres a adaptarem suas tecnologias.

Uma rápida redução de HFCs pode ser uma grande contribuição para a mudança do clima, talvez evitando o projetado aumento médio da temperatura de até 0,5 grau Celsius na temperatura até 2100, disseram cientistas.

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(Por Clement Uwiringiyimana)

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