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Afogado 183 vezes em Guantánamo, Khalid será julgado

Na tortura, ele confessou ter sido o 'crebro' dos ataques de 11 de setembro de 2001. Agora, vai a tribunal militar

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247 (com agências internacionais) – Em seus primeiros momentos como presidente dos EUA, em 2009, Barack Obama prometeu fechar as portas da prisão militar de Guantánamo, em Cuba, no prazo de um ano. Mais tarde, acrescentou que seus presos seriam submetidos a tribunais civis, e não militares. Hoje, dois anos depois, ambas as promessas não foram cumpridas. A prisão abriga atualmente 170 homens e um de seus mais conhecidos ‘hóspedes’ está perto de ser julgado, ali mesmo, num tribunal militar. Ele é Khalid Skeikh Mohammed, considerado o ‘cérebro’ dos ataques ao território americano em 11 de setembro de 2001. Apenas em Nova York, quando dois aviões comerciais lotados se espatifaram contra as Torres Gêmeas, no centro da cidade, 3 mil americanos morreram.

Agora, conforme anunciou o procurador-geral americano Eric Holder, Khalid Mohammed será julgado “em breve por um tribunal militar”. O procurador manifestou sua contrariedade pela decisão. “Sigo acreditando que os tribunais civis eram a melhor opção”, afirmou Holder. Ele explicou, porém, que o Congresso dos EUA interpôs uma série de impecilhos para a transferência de Khalid a Nova York. Um deles, por exemplo, foi a recusa em fornecer fundos para o transporte especial do preso.

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Khalid Mohammed foi capturado no Paquistão, em 2003, depois de investigações feitas pelo serviço secreto do país. Levado a Guantánamo, foi submetido 183 vezes ao método de tortura conhecido como waterboarding, o afogamento simulado. Uma das alegações para que ele não fosse levado a Nova York foi a do risco que um acusado pela destruição das torres gêmeas acarretaria para a cidade e para si mesmo.

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