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Agência europeia aprova uso de Pfizer em crianças de 5 a 11 anos

Fora da Europa, o imunizante da Pfizer contra a Covid-19 está aprovado para crianças de 5 a 11 anos em países como Estados Unidos, Israel e Canadá

(Foto: REUTERS/Dado Ruvic)
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Da RFI - A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou nesta quinta-feira (25) a vacina da Pfizer contra a Covid-19 para crianças com idades entre 5 e 11 anos, uma decisão que poderá ajudar no combate ao vírus no momento em que a pandemia avança na Europa. A França, entretanto, já esclareceu que a vacinação nessa faixa etária será "facultativa".

A EMA anunciou que um painel de especialistas "recomendou ampliar a indicação da vacina Comirnaty para incluir as crianças de entre 5 e 11 anos", afirmou a agência, ao citar o nome comercial do imunizante. A vacina de RNA mensageiro já havia sido autorizada em adolescentes a partir de 12 anos nos 27 países da União Europeia (UE).

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Fora da Europa, o imunizante da Pfizer está aprovado para crianças de 5 a 11 anos em países como Estados Unidos, Israel e Canadá.

Os menores nesta faixa etária receberão um terço da dose aplicada nas pessoas mais velhas, em duas doses com três semanas de intervalo, explicou a agência europeia. A vacina demonstrou eficácia de 90,7% em um teste com 2 mil crianças destas idades.

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Os efeitos colaterais, classificados como "leves a moderados”, podem durar alguns dias e se apresentam como dor localizada na área da inoculação, fadiga, dor de cabeça e/ou musculares ou resfriado. Desta maneira, a EMA "concluiu que os benefícios da Comirnaty em crianças de 5 a 11 anos superam os riscos, particularmente entre aqueles com comorbidades que podem aumentar o risco de contrair uma forma grave de Covid-19", informou o comunicado.

A EMA autorizou quatro vacinas contra a covid para a população em geral: as da Pfizer e Moderna, de RNA mensageiro, e as da AstraZeneca e Johnson & Johnson, que utilizam a técnica de "vetor viral não replicante", baseada em adenovírus.

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Precaução

Resta saber qual será a futura adesão à vacinação das crianças no bloco, que já tem dificuldades em convencer a população adulta em países como Alemanha e a maioria dos do leste europeu. Na França, onde a cobertura vacinal contra a Covid acima de 18 anos já ultrapassa os 90%, o Comitê Nacional de Ética e a Alta Autoridade de Saúde analisam a expansão da imunização para as crianças de 5 a 12 anos.

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“De qualquer forma, se assim for decidido na França, a vacinação não começará antes do início de 2022”, afirmou o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, nesta tarde. “Talvez haja uma vacina para os 5-12 anos e, se for o caso, ela será facultativa”, acrescentou Blanquer.

Na medida em que uma nova onda violenta de contaminações atinge a Europa, impulsionada pela disseminação acelerada da variante Delta do vírus, as crianças – ainda não vacinadas – se tornaram vetores consideráveis da Covid-19. Em uma semana, o índice de incidência na população de 6 a 10 anos disparou 148% no território francês (340 casos a cada 100 mil pessoas, enquanto a média entre os adultos está em 191 casos). O mesmo fenômeno também ocorre entre os adolescentes, conforme a emissora France Info, que relata que 6 mil classes escolares estão fechadas no país por causa das contaminações.

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Prós e contras

Neste contexto, os especialistas ainda divergem sobre o balanço entre riscos e benefícios da vacinação contra o coronavírus nas crianças, entre as quais os casos graves e mortes são raríssimos, mas existem. Alguns alegam que a imunização também dos pequenos ampliaria a proteção coletiva e ajudaria a frear a pandemia com maior eficácia.

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No caso francês, por exemplo, abranger o público infantil seria essencial para se chegar à imunidade coletiva da Covid-19, que requer entre 80 e 85% da população vacinada. A população adulta, entretanto, corresponde a somente 78% do total.

Mas outros preferem frisar que cabe aos adultos assumirem a responsabilidade e se vacinarem, inclusive para proteger as crianças. Já se sabe, por exemplo, que o imunizante da Pfizer comporta um risco, ainda que baixo, de miocardites nos garotos e jovens de 12 a 30 anos. Israel – que, como os Estados Unidos, já vacina as crianças acima de 5 anos – pôde observar que esse risco é inferior na faixa de 12 a 15 anos.

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